Grande foi a demonstração de capacidade da Seleção, superando claramente uma Bélgica fortíssima, a atuar em casa e a não lograr o que raramente falha: golos. Fernando Santos parece ter acertado no quarteto defensivo titular – não por acaso, o da final do Europeu – que se exibiu a alto nível, permanecendo, todavia, um velho problema. É que com a carga de jogos do Mundial vai ser preciso rodar e as...
Acabou um pesadelo no Sporting? Vêm aí outros…
A semana de pesadelo sportinguista terminou ontem, com uma exibição digna no Jamor, insuficiente, no entanto, para a conquista da Taça de Portugal. A missão era impossível, após tantos dias de martírio psicológico, de falta de preparação técnica, de intranquilidade e até de abandono por parte de quem devia apoiar a equipa e se colocou em posição de não o poder fazer. E novo insucesso se somou à...
E tudo o Benfica desperdiçou
Foram precisas décadas para que os iluminados que mandam no futebol europeu entendessem o prejuízo que é, para os adeptos e para o negócio, a transmissão de grandes jogos no mesmo horário, situação que será revista na próxima época. É pena que outra inteligência não resolva o “drama” do telespectador português, que teve ontem, mal Artur Soares Dias fechou a loja na Luz, de começar a ver o Real...
Montero é o culpado disto tudo!
Como Moita Flores, tinha feito uma promessa: “Desisti de ser crítico seja do que for feito por este homem”. Mas a questão com que me debati foi a de saber o que é de facto relevante para o cronista, se o líder de um clube, se o próprio emblema e os leitores que por ele vibram e sofrem. E a resposta só podia ser uma: importante é o Sporting e os seus adeptos, em especial aqueles que há 16 anos...
E tudo terminará com o habitual “para o ano é que é?”
E agora, Sporting? Poderá uma eventual presença na final da Liga Europa ou uma vitória na Taça de Portugal – como aconteceu há três anos, com Marco Silva, lembram-se? – fazer esquecer o terceiro falhanço consecutivo da era Jesus na conquista do título? E se os leões, com um calendário mais difícil que o Sp. Braga, perderem ainda o terceiro lugar? Tudo se resumirá de novo ao clássico “para o ano é...
E tudo terminará com o habitual "para o ano é que é?"
E agora, Sporting? Poderá uma eventual presença na final da Liga Europa ou uma vitória na Taça de Portugal – como aconteceu há três anos, com Marco Silva, lembram-se? – fazer esquecer o terceiro falhanço consecutivo da era Jesus na conquista do título? E se os leões, com um calendário mais difícil que o Sp. Braga, perderem ainda o terceiro lugar? Tudo se resumirá de novo ao clássico “para o ano é...
A injusta Senhora dos Aflitos dos Últimos Minutos
Jogou tão pouco o Sporting nos anteriores desafios para o campeonato, que só a devoção, correspondida, pela Senhora dos Aflitos dos Últimos Minutos, com acompanhamento à Capela, evitou a perda de preciosos pontos. Mas ontem as preces já não foram ouvidas, numa partida em que os leões acabaram por cima e mereciam, enfim, que a sorte não os abandonasse. O sábio. Não se tratou só de sorte, mas...
Desapareceu o pioneiro da glória olímpica
O nome de Manuel de Oliveira, desaparecido há dias, na véspera de completar 77 anos, já dizia pouco aos mais jovens e aos mais desmemoriados. Mas ele foi um atleta de eleição, não o primeiro fundista ou meio-fundista a alcançar êxitos internacionais – como vi escrito algures – mas o primeiro a andar perto da glória olímpica, ao chegar em 4.º lugar na final dos 3.000 metros com obstáculos, nos...
De Luisão ao VAR, passando por Cristiano Ronaldo e Martina Hingis
Tenho amigos benfiquistas que andam preocupados pelo facto de o clube da Luz ter contratado um quarto guarda-redes, de apenas 18 anos, sabendo-se da superveterania de Paulo Lopes e das limitações físicas recorrentes de Júlio César. E se a inexperiência de Bruno Varela ao mais alto nível o fizer abanar, como se resolverá o problema? Bem, não acredito que Rui Vitória e a estrutura encarnada não...
Insígnias da FIFA e da ordinarice
Quando me iniciei no jornalismo, havia três caraterísticas dominantes nas redações: fumava-se muito, abusava-se dos cafés e falava-se mal – eram palavrões para a frente e para trás. Essa linguagem desbragada utilizava-se coloquialmente ou quando os pares se zangavam. Com uma ou outra exceção, os mais velhos não recorriam ao palavrão se tinham de meter a maralha na ordem. Por um motivo simples que...