Alexandre Pais

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Texto de Artur Agostinho sobre o seu exílio, há 50 anos

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A viver no Brasil por falta de trabalho em Portugal, onde foi miseravelmente perseguido, Artur Agostinho escreveu sobre esse seu período de vida no Rio de Janeiro, em 1975. O texto, que encontrei no Record, faz parte do livro ‘Flashback’ que o maior comunicador português lançou no início de 2011, pouco antes da sua partida. Aqui fica, com a vénia eterna.

Uma breve reaparição, parte 1

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Sou um admirador firme de Roberto Martínez, não por ser o selecionador nacional mas pelo respeito que manifesta pelo país, de que é prova o admirável esforço de integração que tem feito desde que chegou a Portugal. Que bom é ouvi-lo falar a língua de Camões e vê-lo a cantar o nosso hino! Depois, há igualmente que sublinhar a forma como lhe retribuímos a gentileza, pondo ao seu dispor uma notável...

E com esta inquietação vos deixo

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Com o crédito de ter previsto a inevitabilidade de uma pandemia, que entretanto surgiu, e uma indesmentível vocação para profeta, Bill Gates avisa-nos agora do próximo pesadelo que espera a Humanidade: o bioterrorismo. Dentro de mais ou menos tempo, movida por motivos políticos ou sociais, ou por pura maldade, a bandidagem espalhará o terror, libertando no ar agentes biológicos de toxicidade...

Desce devagar a montanha, Cristiano!

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Nunca pensei que me acontecesse, mas é a vida. Vou ter de citar Cristina Ferreira para início de conversa acerca da gigantesca onda de ódio e manipulação que por estes dias se abate sobre o único português conhecido em todo o Mundo devido à dimensão de uma carreira que construiu a pulso, partindo da miséria: “Cristiano pode estar a descer a montanha, mas a passar por muitos que nunca lá chegarão”...

Vamos jogar com a Nigéria para quê?

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Foi penoso, como infelizmente tantas vezes sucede, ouvir as ‘perguntas’ que jornalistas e pés de microfone fizeram ao selecionador nacional logo após o anúncio dos convocados para o Mundial. Teve de chegar a intervenção de ‘Record’ para que Bruno Fernandes desprezasse a discussão inútil do ‘porquê este e por que não aquele’ e Fernando Santos fosse confrontado com aquilo que mais pode afetar a...

Um icebergue carregado de tontinhos

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Teria de ser Pedro Neves de Sousa, repórter exemplar, a esbarrar na criatura: aquele jovem perturbado que disse preferir ter estado nas Torres Gémeas em setembro de 2001 do que assistir à derrota europeia do Sporting. O problema é que esse tolo é a ponta de um icebergue carregado de tontinhos. Infelizmente, conhecemos de outros sectores da sociedade a sua aterradora capacidade de se multiplicarem...

Perdeu-se Rafa, agora é tarde

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Em Portugal, país do oito ou do 80, damos escassa importância aos conciliadores, aos negociadores. E talvez por isso exista tão pouca gente vocacionada para a moderação de conflitos. Vem isto a propósito do desencanto de Rafa Silva que o levou a renunciar à Seleção. O jogador tem razão em sentir-se frustrado. Não preciso sequer de ir aos livros, pois lembro-me bem da forma como uma e outra vez...

Ten Hag tem razão mas não é uma boa pessoa

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Futebolista vulgar, Erik ten Hag tem tido melhor carreira como treinador. Mas não é um grande treinador. Falta-lhe currículo fora da Holanda e experiência a gerir egos de estrelas do futebol, pelo que se entende a forma canhestra como tem abordado o elefante na loja de porcelana que dá pelo nome de Cristiano Ronaldo. Pior que tudo ainda é aquilo que sabemos hoje: o holandês é um fingidor, não é...

Cristiano Ronaldo e João Félix: a mesma luta

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Enquanto mantiver esta tribuna, continuarei a defender Cristiano Ronaldo de apreciações movidas pelo ódio. Sou, assim, insuspeito se disser que não entendo os motivos que o levaram a manifestar – publicamente, que é sempre o que causa maior dano – tanta incompreensão pela sua substituição na partida de ontem em Old Trafford. O seu desempenho estava a reduzir as hipóteses de a equipa chegar à...

Alexandre Pais

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