Alexandre Pais

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Que ricos amigos tem Passos Coelho

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Depois dos chumbos do Tribunal Constitucional e das ameaças de Paulo Portas caso avance a “TSU dos reformados”, as garras de Vítor Gaspar parecem ter-se metido um pouco para dentro. Mas estamos para saber se isso é bom ou mau, pois o pior que Passos Coelho pode fazer é ceder às pressões e governar aos ziguezagues. Se duvidar das suas convicções, então que se demita. Espero que não se chegue de...

Crónicas da Sábado: rendido à evidência – 6

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1. Nunca aprenderei a fazer nada pela Internet. Não por rejeitar o fenómeno ou as novas tecnologias, já que tenho conta no Twitter, no Facebook e no Instagram, e utilizo-as com a regularidade permitida pelo meu tempo disponível. Mas simplesmente porque me dou mal com máquinas, porque me irrito quando me dizem que elas têm sempre razão, porque sou rejeitado até quando finjo que as amo. E a net...

Crónicas da Sábado: de pernas para o ar

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O Mundo está ao contrário e os efeitos dessa viragem do avesso atingem-nos cada vez com maior intensidade. No último domingo, milhares de pessoas que se deslocaram para as praias da Linha do Estoril deram com a Marginal fechada por mais uma excitante iniciativa popular e andaram, em desespero, a entupir todos os caminhos adjacentes, A5 incluída. Não é por Isaltino de Morais estar na cadeia que o...

Crónicas da Sábado: Tozé Inseguro

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Chega a ser uma ternura, ler e ouvir o que a maioria dos analistas, candidatos e afins pensa de António José Seguro, não hesitando alguns, até, em traçar-lhe o destino: nunca será primeiro-ministro. Estou de acordo. Já concordei, aliás, quando se dizia o mesmo de António Guterres – jamais passaria de picareta falante –, de Durão Barroso ou de Passos Coelho. Sem esquecer Santana Lopes, que não...

Crónicas da Sábado: uma realidade que dói

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Em criança, não tinha especial interesse por animais. Um dos meus tios domesticara um pintassilgo, que lhe saltava de um ombro para o outro e recolhia sozinho à gaiola, e isso mexia comigo. Afinal, alguém me havia explicado, creio que por causa dos leões e dos elefantes dos circos, que só se conseguia ensinar os pobrezinhos se se tivesse a chave da despensa. Ou seja, passam fome até fazerem o que...

Crónicas da Sábado: a rua contra a vontade dos eleitores

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O aumento dos combustíveis já não impressiona, os velhos parece até não morrerem tão sós como noutros tempos, os incêndios estão fora de época, a política anda aborrecida, a modorra domina a atualidade. Eis se não quando, do nada, surge um tema forte: a perseguição aos ministros, com Grândola, vila morena como introdução ao tradicional chorrilho de insultos, às ameaças e às tentativas de agressão...

Crónicas da Sábado: não são normais

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Para os leitores que não sabem quem foi José Maria Pedroto, eu explico. Era médio do Belenenses, em 1952, quando o FC Porto pagou por ele 500 contos, a mais cara transferência do futebol português até à altura. Depois de pendurar as botas, passou a treinador e depressa se transformou no que já fora como jogador: um profissional de top. Senhor de uma inteligência superior e adiantado no tempo –...

Crónicas da Sábado: um saloio contra a crise ou a cabeça é que as paga

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Os meus amigos, mesmo os que dispõem de desafogo financeiro, deitam contas à vida e preparam a austeridade familiar. Mais por um fenómeno de imitação do que propriamente por estar convencido que o futuro que nos espera é a miséria – o contrário do que os arautos da Europa nos prometeram – sou, assim, levado a rever a natureza dos meus gastos e adaptar-me aos ditames da Merkel e dos seus...

Crónicas da Sábado: só um pequeno pormenor

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Pertenço à minoria de portugueses privilegiados que aceitam a progressiva perda da sua qualidade de vida por imperativo moral: com tanta gente a debater-se com efetivas dificuldades de sobrevivência, quem vive melhor tem o dever de ficar calado ou, pelo menos, de falar baixinho. Não integro, por isso, nem o grupo de fanáticos que odeia Passos Coelho porque sim, nem a ninhada em debandada que...

Crónicas da Sábado: a patroa do primeiro

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Nunca fui um profissional da noite. Ao longo de uma década, entre 1986 e 1996, dirigi publicações que dependiam muito de quem era quem nas festas e nas discotecas, o que me forçou não a ser propriamente noctívago, mas a andar por aí. Não me recordo de existir, ao tempo, mais que uma patroa da noite, já que só o Trumps era liderado por uma mulher, Rosa Maria. O resto eram patrões ou pequenos reis...

Alexandre Pais

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