Alexandre Pais

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Peseiro, Jesus e o trio maravilha

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Na escola, o professor faz uma pergunta de algibeira ao Tonecas: duas equipas de futebol defrontam-se, uma delas atira duas bolas aos ferros da baliza adversária e a outra não atira nenhuma; qual dessas equipas é treinada por José Peseiro? O menino sorri de alívio, essa ele sabe. Lamúrias. O certo é que se no remate de Herrera ao poste, logo no início do jogo, a bola tivesse entrado, os portistas...

A prepotenciazinha 42 anos depois

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O 25 de abril de 1974, ao acabar com a PIDE, deu fortíssima machadada nos abusos de poder, tanto mais que impôs, em simultâneo, o regime democrático que defende as liberdades e dá garantias de igual tratamento aos cidadãos. Ao que os 42 anos de abril não conseguiram pôr fim foi à prepotenciazinha que dorme dentro de nós, mesmo contra a nossa vontade, nem à necessidade de afirmação sobre o outro...

O Benfica ganhou porque a vida são os momentos

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O resultado justo para o dérbi seria o 1-1 que apostei no TotoRecord, mas a vida, além de injusta, é feita de momentos. Em Alvalade, tudo começou com um, aos 20 minutos, e terminou com outro, aos 72. Começou com o golo do Benfica, na sequência do ressalto da bola em William, com Ewerton a adiantar-se temerariamente e Coates a recuperar do nó cego que levou de Jonas. E terminou com o não-golo do...

O mostrengo que ameaça o Sporting

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Enquanto não vingarem os meios eletrónicos que defendam a verdade desportiva, incluindo a paragem do jogo – como no râguebi, para recurso ao vídeo-árbitro – o futebol continuará a ser uma modalidade em que os erros dos juízes vencem, pelas piores razões do protagonismo, a capacidade dos artistas. A mim, confesso, afetar-me-iam pouco esses erros se só houvesse intervenientes de boa fé, homens...

A ideia errada de Bruno de Carvalho

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Quando os objetivos dependem do trabalho de equipa, é bom e é útil – diria que é mesmo indispensável – que quem comanda se assuma também através de mensagens “para fora” que transmitam aos “de dentro” os sinais de determinação e de liderança sem as quais o grupo não se motiva, não ganha confiança e poucas possibilidades terá de êxito. Bruno de Carvalho desempenha essa tarefa no Sporting, mas...

Euforia nervosa em Alvalade

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Diz-me o Record que os oito mil adeptos leoninos que se deslocaram a Alvalade no último sábado, para assistirem ao treino da equipa principal, criaram no estádio um clima de euforia. Euforia, mesmo euforia? Hum… Antes, há que sublinhar o mérito da iniciativa solidária, que permitiu à Fundação Sporting recolher mais de três mil brinquedos destinados a crianças desfavorecidas – cada pessoa...

Octávio Machado, o mestre da culinária

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Sou admirador de Lito Vidigal e da forma como monta as suas equipas. Gosto ainda que corra por fora do “sistema”, que não pertença a lóbis, nem alinhe em joguinhos. Estou assim totalmente à vontade para soltar uma boa gargalhada com a multa de 40 (!) euros que Lito terá de pagar pela entrada em campo no Arouca-Sporting, ficando ao que parece sem castigo o facto de ter “metido a mão” e provocado...

O que sobra da derrota do Sporting é trabalho pra Karamba

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Não tenho a coragem de António Ribeiro Cristóvão e, portanto, com a Gazprom não quero confusões. Desejo até à senhora uma vida longa e repleta de prosperidades, pelo que chuto para canto esta coincidência dos árbitros de Leste, que levam a vida a tramar o Sporting: russo o da época passada com o Schalke 04, turco o de Alvalade há uma semana, checo o de ontem, talvez quirguiz, uzbeque ou cazaque o...

O génio e o sinal na vitória do Sporting

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No final do jogo, ninguém se esquecia do genial trabalho de Carrillo a lançar Slimani para o resto da jogada que resultaria no segundo golo, o do triunfo. Mas importa recordar também o lance do primeiro e o passe “a rasgar” do talento peruano, que levaria depois ao remate enrolado mas vitorioso de Teo Gutiérrez. Renovar o contrato com Carrillo, hoje mais valorizado do que anteontem, é o caminho...

Rui Vitória não vai lá com este discurso

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Homem calmo e “respeitador”, que cultiva o “low profile”, ao contrário de Jorge Jesus, ontem Rui Vitória parecia triste, com aquele ar de “looser” simpático mas atado à estrela do destino. Talvez afetado com o 1-4 de quinta-feira, no D. Afonso Henriques, em que a sua anterior equipa se afundou sem que ele pudesse fazer alguma coisa. E vontade de ir lá tentar metê-la nos carretos não lhe deve ter...

Alexandre Pais

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