Alexandre Pais

Frases com 20 anos e quase de hoje

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Na pesquisa regular de casos e protagonistas que possa transportar do passado até esta página, dou com declarações – umas datadas outras ainda actuais – que o decurso dos anos decidiu serem certeiras ou desfasadas, sérias ou fúteis, merecidas ou injustas, mas surpreendentes tanto tempo depois. Estas são do Verão de 1995…

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“Querem Cavaco, votem Nogueira” – Marcelo Rebelo de Sousa, TSF
“O regime constitucional de 1976 entrou em agonia, é preciso outro” – Alberto João Jardim, O Diabo
“Devíamos ir todos presos” – António Oliveira, após o Portugal-Letónia (3-2), Record
“Espero que o dr. Santana Lopes, que meteu a dra. Zita Seabra neste lugar, a leve com ele para o Sporting, a bem do cinema português e do Benfica” – João Botelho, sobre a presidente do Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual, Diário de Notícias
“A única coisa que o Sousa Cintra deixa de positivo é ir-se embora” – João Braga, sobre o presidente do Sporting, Dona
“Em 1998, vamos demorar 15 minutos do Fogueteiro ao Campo Pequeno” – Joaquim Ferreira do Amaral, sobre a CRIL, que veio a ser concluída em 2011, A Capital
“A política é um assunto demasiado sério para ser deixado aos economistas” – António-Pedro de Vasconcelos, Visão
“Tinha lá um moço na estrebaria que era exatamente igual ao gajo” – Meneses Alves, sobre Eduardo Catroga, Tal&Qual
“É preciso que se saiba, de uma vez por todas, se foi acidente ou se foi atentado” – Ramalho Eanes, sobre a queda do avião que vitimou Sá Carneiro, TVI
“E se houve acidente, que se procurem os culpados” – Azevedo Soares, secretário-geral do PSD, RTP
“Estamos fartos, general” – Nicolau Santos, sobre Ramalho Eanes, Diário Económico
“É monárquico? Então, não é cidadão” – Raul Rego, Expresso
“Os justiceiros mascarados e de varapaus minam a essência do estado de direito” – Henrique Monteiro, O Independente
“Em quase todos os mandantes há um candidato a tirano” – Baptista Bastos, Público
“Sinto-me a Sharon Stone” – Ágata, A Capital
“A minha senhora não fuma” – Macário Correia, RTP
“O percurso dos políticos é feito sobre os cadáveres uns dos outros” – Carlos Narciso, TV 7Dias
“Agora sou conhecido como o ‘17 centímetros’” – Nuno Graciano, Dona
“Manuela Moura Guedes converteu-se ao lema Deus, Pátria, Família e Trabalho” – Marcelo Rebelo de Sousa, TSF
“Tenho muita pena de não ter um cargo de chefia a nível institucional, político” – Júlia Pinheiro, Maria
“Sou jornalista, tenho uma visão franciscana da profissão” – Judite de Sousa, TV Guia
“Se o jogo chegar ao fim com 11 jogadores de cada lado, como o meu chapéu” – José Carlos Soares, TVI
“A minha vida dava 20 filmes” – Isabel Wolmar, TV Guia
“Estão a destruir a Catarina Furtado” – Manolo Belo, TV 7Dias
“A televisão fabrica psicopatas, libertinos e consumistas” – Carlos Quevedo, Visão
“Dias Loureiro foi morto no domingo ante as câmaras da SIC” – Fernando Dacosta, Público
“A mulher ainda é uma coisa” – David Borges, Record
“A Igreja e os comunistas têm a mesma obsessão: os pobres” – Mário Castrim, Jornal de Letras
“É muito melhor estar a ganhar por 2-0 do que por 1-0” – António Fidalgo, RTP
“A droga também é fascista” – Victor Cunha Rego, Diário de Notícias
“É através do voto que podemos mudar de moscas” – Manuel Luís Goucha, Dona
“Eu não tenho suspeitas, tenho certezas de que tenho o meu telefone sobre escuta” – Garcia Pereira, Antena1
“Em Portugal, o SIS é um terror para o Estado e uma risota para o povo” – Manuel Serrão, A Capital
“O dr. Cavaco é um chato em estado gasoso” – Baptista Bastos, Público
“Tinha prometido não se portar como um energúmeno e está a portar-se como um energúmeno” – Vasco Pulido Valente, para José Magalhães, SIC
“Na Europa o que conta é a voz das grandes regiões, dos grandes lobbies” – José Gama, autarca e ex-deputado europeu, Público
“Enfim, é fazer a conta” – António Guterres, SIC
“Somos portugueses, mas não somos anjinhos” – Manuel Monteiro, RTP
“Penso que os portugueses não são estúpidos” – Alberto João Jardim, O Diabo
“Somos um país de atrasados mentais” – Vítor Direito, Correio da Manhã
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“Ninguém é perfeito. Eu próprio não o sou” – António Guterres, Expresso
Parece que foi ontem, Sábado, 15SET16

Por Alexandre Pais
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