Alexandre Pais

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O triunfo dos cães de guerra

O

Não sei se Nelson Évora tinha, ou tem, mais um ano de compromisso com o Benfica, não sei se o Sporting fez bem ou mal em contratá-lo, não sei se Telma Monteiro irá deixar também os encarnados, como não sei se essas deserções, a confirmarem-se, terão algo a ver com o regresso de Fernando Tavares à liderança das modalidades do clube da Luz. E não sei porque não me interessa. Eles, sim, conhecem bem...

Gallardo

G

Como é meu hábito, lia no sábado o diário “Marca”, e desfrutava da excelência da crónica “Comprimidos”, que preenchia na totalidade a última página do melhor desportivo espanhol, quando dei comigo a pensar na caterva de anos que tiveram de decorrer para que o autor do texto, Juan Ignacio Gallardo, chegasse a diretor daquele jornal. Na minha década à frente do Record, o título de Madrid trocou...

A ética é morta

A

Os dirigentes do Santa Clara têm razão em considerar “uma enorme falta de respeito” o modo como o treinador Quim Machado, ao serviço dos açorianos havia ainda poucos dias, os abandonou para assinar de seguida contrato com o Belenenses. Infelizmente, temos regulamentos que permitem estas indecências, e gente poderosa para a qual o oportunismo é rei e a ética é morta. Rui Pedro Soares repetiu com o...

Jorge Jesus em busca da defesa perdida

J

Marco Ferreira confirmou, aqui no Record, o que todos vimos menos o árbitro: Soares a enganar Schelotto antes de cabecear para o 3-3, em Guimarães. E escrevo enganar, e não empurrar, desde logo por se ter tratado de um daqueles empurrões que os jogadores dão uns aos outros, dentro da área, para ganharem posição. E depois porque em vez de se tentar reposicionar – a bola ainda vinha longe… –...

O que Cristiano Ronaldo ainda não percebeu

O

Por diversas vezes aqui tenho defendido que o final do percurso futebolístico de Cristiano Ronaldo se dará no Man United, apesar de saber que há quem o veja mais a atuar nos Estados Unidos, que Bruno de Carvalho sonha com um regresso do jogador ao Sporting e que ele reafirmou, há pouco, a vontade de terminar a carreira no Real Madrid – esta última a hipótese em que menos acredito. Viu-se no...

A bazófia paga-se caro no futebol

A

Os últimos auto-elogios de Jorge Jesus, empolgado com a bela exibição do Sporting em Madrid, surgiram na pior altura. Não pelo justo orgulho do técnico na sua capacidade – uma vitória em Camp Nou ou uma derrota na Arrentela manteriam tanto os seus méritos como os deméritos – mas pelo catastrófico efeito que não terão deixado de produzir nos jogadores, esmagados, quatro dias antes, pelo camartelo...

O que devo a Antero Henrique

O

Vinte e seis anos é meia vida, a meia vida que Antero Henrique dedicou ao FC Porto. Vítima da seca de títulos por que passa o Dragão, do desgaste provocado por um caminho carregado de espinhos e armadilhas, e – pelo que se sabe e se não sabe – do fogo amigo das divergências, das intrigas e das agendas próprias, terminou o ciclo de um dirigente que fica na história portista. Devo a Antero...

Desilusão olímpica ou talvez não

D

Não estive só: largos milhares de telespectadores aguardaram longuíssimos minutos na esperança de ver chegar à meta, no Sambódromo do Rio de Janeiro, os nossos maratonistas. Foi tão penosa a espera como dececionantes as provas de Rui Pedro Silva, 123.º, e Ricardo Ribas, 134.º, que as concluíram depois de vários atletas fisicamente diminuídos, coxos mesmo, e muito longe dos representantes de...

Seis nomes

S

Foi um fim de semana pródigo em proezas e fracassos, surpresas e confirmações. Escolho, quase ao acaso, seis dos muitos protagonistas. Rui Vitória. Continua a contrariar todos os maus agouros com que há um ano o mimoseámos. A afirmação plena de Pizzi, a explosão de André Horta e a recuperação de Gonçalo Guedes aí estão, logo a abrir a época, como prova de fogo. Adrien. Mais um excelente...

Rui Jorge, o terceiro vértice

R

Não foram ontem tão brilhantes contra as Honduras como antes frente à Argentina, os nossos olímpicos do futebol. Mas venceram de novo claramente, tendo deixado por concretizar muitas oportunidades – embora a defesa portuguesa tenha sido feliz ao ver o adversário falhar também hipóteses de golo. E aquela fantástica assistência de Bruno Fernandes a Carlos Mané, sobre a hora de jogo, define bem a...

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