Alexandre Pais

TagAntena paranoica

Alexandre Poço pode ter futuro na política

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As redes sociais não sobreviveriam sem a cultura do ódio. E para isso fabricam as suas vítimas, que são apedrejadas sem piedade. Eduardo Cabrita teve a sabedoria de se calar e desaparecer de cena – com a ajuda de S. Pedro que este ano nos borrifou as matas em agosto – mas entre aqueles que vão ousando deitar a cabeça de fora logo se arranjam novos alvos. Um dos últimos mártires é um tal de...

Em memória de Igor Sampaio

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O meu amigo João Luís acaba de partir. Nunca compreendi a escolha de Igor Sampaio para nome artístico já depois dos anos difíceis que partilhámos no final da década de 60. Conheci-o no Conservatório e acompanhei os conselhos do nosso professor de Arte de Representar, o ator e encenador Álvaro Benamor, para que trabalhasse no sentido de perder o sotaque micaelense. Isso fazia com que o João...

De Luanda a Cabul

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Horríveis as imagens do desastre humanitário provocado pela entrada dos talibãs em Cabul e pelos vencidos em fuga! O caos no aeroporto, com o pânico dos afegãos qualificados e das suas famílias – gente traída que acreditou no Ocidente e no sonho de um futuro melhor – ilustra a terrível dimensão da tragédia. Sinto ser boa altura para recordar aqui os retornados da África portuguesa, que em 1975...

PSP assobiou para o ar

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Ainda não terminou a sua patriótica missão na ‘task force’ e Gouveia e Melo já recebeu de quem representa o país aquilo que a esmagadora maioria dos portugueses lhe adiantou: admiração e gratidão por um notável trabalho de lucidez, bom senso, competência e inexcedível dedicação. Desgraçadamente, a miserável ação de que foi alvo por parte de uma dúzia de supostos negacionistas, que o empurraram e...

Gouveia e Melo: do mar a Belém ou… talvez não

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Durão Barroso pagará sempre a fatura de ter ido tratar da vida e Guterres não deixará de cumprir o segundo mandato na ONU. Para Santana Lopes é capaz de ser tarde e para António Costa pode ser cedo – se vencer as ‘legislativas’ em 2023, terá condições políticas para dois anos depois abandonar o Governo para se candidatar à Presidência da República? No meio das incertezas, não faltarão os cromos e...

Defesa da ordem pública: a bem ou a mal

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Há um homem a viajar no comboio sem bilhete. Vem a polícia e diz-lhe que se não paga tem de sair. Isso é que era bom, não só não paga como se recusa a sair! Perante a impossibilidade de resolver o caso a bem, o que devem fazer os agentes? Meter o rabo entre as pernas e bater em retirada? Ou defender a autoridade do Estado, a ordem pública e, afinal, todos os passageiros munidos do seu título de...

Houve um Otelo e houve o outro

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Alguém por estes dias escreveu no Twitter que, antes de Otelo, “Portugal era dor, lágrimas e sacrifício”. Era. E duvido muito que com um operacional mais dado a farroncas no seu lugar tivesse havido ‘25 de abril’. Estou grato a Otelo por isso e perdoo-lhe até a audácia de me ter citado nos manuscritos de preparação da revolução – que fui agora reler em ‘Alvorada em abril’ – e que me teriam...

Goucha, ficção e realidade

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Avisei: o casal mais velho, composto por Ide e Jorge, bastaria para dar a vitória nas audiências a ‘O amor acontece’. Ao deitá-lo borda fora sem o substituir por um par igualmente cromático, a TVI afundou o ‘date show’. No serão de domingo, já perdeu para o ‘Agricultor’ da SIC, e nos diários é seu o terceiro lugar. Mais um ‘flop’. Quem aproveitou a oferta foi ‘Goucha’, que venceu ‘Júlia’ com a...

Viva a Lenka!

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Os tróis das redes sociais passaram dias a ‘debater’ a decência ou a falta dela de um vestido ‘atrevido’ usado por Lenka da Silva no “Preço certo”. É estúpido que 18 anos após a sua estreia no concurso da RTP, e de se ter afirmado por um estilo arrojado, a assistente se veja envolvida numa polémica forjada por uma imbecil sem credibilidade para atacar os outros. Verdade se diga que a checa...

Mãozinhas marotas antes que o amor aconteça

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Com a estreia de ‘O amor acontece’, no serão de domingo, a TVI conseguiu bater ‘Quem quer namorar com o agricultor?’, que a SIC arrasta de maneira a que dure e dure, ainda que pouco aconteça para lá do tédio. É o canal de Queluz a fazer pela vida, tentando recuperar a credibilidade perdida e compensar fracassos igualmente prolongados na esperança de que o telespectador seja burro. Talvez amanhã...

Alexandre Pais

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