Foi um evento que se tornou referência na minha vida e que aconteceu há precisamente uma década, quando eu e o António Magalhães, actual director do Record, convidámos para almoçar – no Gambrinus, em Lisboa – uma lenda da comunicação: Artur Agostinho.
Ele participava numa série de TV, escrevera um livro e dava palestras nas escolas. Voltara aos seus grandes momentos mas faltava-lhe uma reparação insubstituível, a do regresso ao Record, que dirigiu de 1963 até 1974, até ter sido expulso pela mentira e pela inveja.
O Artur passou então a assinar a coluna Fintas e Dribles, recebeu o Record de Ouro, descerrou uma placa com o seu nome na redacção e passou a visita regular. E em Dezembro de 2005, ao entregar a Pedro Pauleta o primeiro Prémio Artur Agostinho, o maior comunicador português de sempre prestou mais um inestimável serviço ao jornal, fazendo-o reencontrar-se com a sua história.
Artur Agostinho deixar-nos-ia em 2011. Ainda fui a tempo, abençoada hora.
Parece que foi ontem, Sábado, 1OUT15
Artur Agostinho voltou a casa há 10 anos
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