Terminado o campeonato, restam as evidências: o Benfica deixou o FC Porto a 6 pontos e o Sporting a 12, teve o melhor ataque e a melhor defesa, foi um justo campeão; o V. Guimarães acabou a liga em alta, ao contrário do Sp. Braga, que chegou ao fim a 8 pontos do quarto lugar; o Marítimo regressa às competições europeias, mas o Rio Ave ficou só a 1 ponto e o sensacional Feirense a 2; o Boavista despediu-se na primeira metade da tabela, um êxito; o Belenenses, com uma vitória – em Alvalade! – nos últimos 10 jogos, escapou porque a competição se finou, mais houvesse e seria o desastre total; Petit safou desta vez o Moreirense, repetindo o que havia feito com o Tondela, o mesmo que pela segunda época consecutiva obtém a Salvação das Últimas Jornadas; e o Arouca, depois de ver partir Lito Vidigal, passou, num registo modesto, a viver dos rendimentos insuficientes dos tempos de fartura.
Dando oportunidades a jogadores menos vezes titulares, FC Porto e Sporting surpreenderam na derradeira ronda. Os leões porque fizeram um bom jogo e deram um sinal claro de que Jorge Jesus continua a segurar o leme, ou seja, que se pode contar com ele para o futuro. Precisamente o oposto do que acontece com os portistas, que rubricaram em Moreira de Cónegos mais uma exibição horrível, que nos legou outro sinal, mais claro ainda: que Nuno Espírito Santo perdeu o controlo da situação e que o FC Porto vai ter de encontrar treinador. É o que manda a lei.
Canto direto, Record, 22MAI17
Sporting acabou com um bom jogo e o FC Porto com um jogo horrível
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