Alexandre Pais

ArquivoDezembro 2016

A minha geração, Mário Soares e a descolonização – escreve António Ribeiro

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Com a devida vénia, aqui reproduzo o post hoje publicado pelo meu amigo António Ribeiro na sua conta do Facebook. Aceito e compreendo que haja algumas pessoas que não gostem de Mário Soares. Afinal de contas, ele sempre lutou para que cada qual pudesse exprimir livremente a sua opinião, sem consequências. A isso chama-se Democracia. Só não compreendo é que haja uns quantos que venham aqui ser...

E Rui Vitória não foi comido de cebolada

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Fui leitor e telespectador atento das dezenas de previsões que ao longo da semana se fizeram sobre o dérbi e antes do jogo tinha uma certeza: Rui Vitória estava tramado. Tudo indicava, acreditando nas teses dos cientistas, que lhe ia acontecer aquilo que mais teme na vida – ser comido de cebolada. Aliás, o treinador do Benfica vai ter ainda muito que sofrer até lhe reconhecerem os méritos sem més...

Nem novas, nem provas no caso Maddie McCann

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Já aqui referi o “Rua segura”, da CMTV, cujo êxito assenta tanto na informação privilegiada sobre o crime como na competência dos comentadores – e também no poder de comunicação de Sara Carrilho, é justo acrescentar. Um programa com aquelas caraterísticas poderia ser socialmente explosivo se outros fossem os opinadores em estúdio, mas o que temos é uma tribuna de conhecimento, pedagogia e bom...

Duas tragédias que me marcaram

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“A tragédia da morte consiste em que ela transforma a vida em destino” – André Malraux, escritor francês, 1901-1976 A queda do avião que vitimou há dias quase toda a equipa brasileira da Chapecoense, na Colômbia, fez recordar tragédias idênticas com outras representações futebolísticas. De todas, aponto agora as duas que mais me impressionaram. A primeira não a vivi mas passei largos anos a ouvir...

A cara de pau de Passos Coelho

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Não tenho partido e decido sempre o meu voto no próprio dia das eleições. Já elogiei Passos Coelho, em quem votei em 2011 para me ver livre de Sócrates, aprecio a sua determinação e o sentido de estado com que encarou a ameaça de bancarrota e a ultrapassou. Mas estou farto. Um ano devia ter chegado para pôr de lado o ressabiamento resultante do “ganhei as eleições”, só que isso não...

Nada mudará no FC Porto se…

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Quando todos se preparavam para o quinto empate consecutivo sem marcar, um tal Rui Pedro, de 18 anos – vindo da equipa B e do banco de suplentes – fez o que tantos outros não lograram ao longo de oito horas e 40+5 minutos: meter a bola dentro da baliza adversária. Podíamos estar a falar do Mijanaescadense FC, mas não, trata-se mesmo do onze principal do glorioso FC Porto. As coisas atingiram tal...

Realizador bom, realizador mau

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Não sei se um realizador de televisão tem formação jornalística, o que sei é que se lhe exige sentido do espectáculo, ou seja, a noção daquilo que, a cada segundo, pode interessar ao telespectador. Deve ainda ter memória, o que quer dizer, no caso de ser jovem, que necessita adquirir a que lhe falta, lendo, vendo, perguntando e, no mínimo, estando atento à atualidade. Vem isto a propósito da...

Podíamos estar melhor? Sim, bastava continuar a roubar

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A última sondagem da Universidade Católica penaliza fortemente o PSD e a sua liderança ao colocar o PS próximo da maioria absoluta. Mas os 97 por cento de popularidade atribuídos nesse estudo ao Presidente da República dão às palavras de elogio de Marcelo ao Governo um peso só suportável por Passos Coelho porque ele dispõe de uma determinação de ferro. Pena é que nessa determinação não exista...

Uma notícia muito triste ao aterrar

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A 1 de dezembro de 2011, após aterrar no aeroporto de Barcelona, liguei o telemóvel ainda dentro do avião e sofri um dos grandes desgostos – e já são alguns, isto não é fácil – da minha vida: uma mensagem dava-me conta da morte súbita do jornalista Fernando Dias. Conhecia-o há mais de 40 anos, desde os tempos em que eu jogava voleibol no Nacional de Ginástica e ele no Lisboa Ginásio. Arbitrou...

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