Alexandre Pais

TagSábado

Ganhar um festival ou desviar um avião: para tudo há uma primeira vez

G

“Se podes sonhar, podes fazer” – Walt Disney, produtor, pioneiro da animação e visionário norte-americano, 1901-1966 Depois de Salvador Sobral ter vencido o Festival da Canção, a comunicação social sublinhou o facto de ele nunca ter visto uma edição do concurso de canções da RTP. E aconteceu-lhe o mesmo com a final internacional, no entanto… Para tudo há sempre uma primeira vez e com o...

Afinal, o avião desviado voou para Sul…

A

Há semanas, não tendo perguntado ao protagonista, escrevi aqui sobre Amândio Silva, um dos oposicionistas do Estado Novo que desviaram o avião da TAP, em 1961, quando voavam de Casablanca para Lisboa. E armei-me em jornalista-google, pesquisando na internet a rota da aeronave após ter caído na mão dos piratas do ar. E fui parar não só ao site errado, como confiei na fonte – um erro de amador. Por...

António Costa desprezou uma regra dos manuais

A

Desde que Carmona Rodrigues, em declarações ao Expresso, atribuiu a Fernando Medina a responsabilidade por uma cratera que se abriu na Avenida de Ceuta, que eu não me ria tanto como agora, com a zanga de compadres na candidatura à Câmara do Porto. Começo por achar graça a Rui Moreira, que percebeu tarde que estava a ser embrulhado na trama da aparelhite partidária, sempre sequiosa na autarquia...

Fátima e fé no caminho de um agnóstico

F

Ao ver agora o excelente Fátima, de João Canijo, com interpretações inesquecíveis – Rita Blanco e Anabela Moreira são sublimes – recordei a minha ligação familiar à Cova da Iria. O meu pai tinha um amigo, António Ramalho, que foi o maior adepto de caminhadas que conheci. Com eles, andei por toda a região da Grande Lisboa e não só: uma subida ao ponto mais alto da serra da Arrábida e depois a...

A alfândega, o poster e as barbas à Che

A

Assinei no Record uma crónica sobre o último Sporting-Benfica, que intitulei “O dérbi dos barbudos” porque dos 28 jogadores que atuaram em Alvalade apenas cinco se apresentaram com o rosto escanhoado. É uma moda que atravessa o futebol por todo o Mundo e que me fez recuar mais de quatro décadas, ao tempo em que por cá a malta nova deixava crescer barbas e cabelos como forma de protesto pela...

Como odeio Messi

C

Cristiano Ronaldo é um dos poucos ou relativamente poucos jogadores que resistem à moda das barbas no futebol. Mais um pormenor a distingui-lo de Lionel Messi, a mais mediática e horrorosa estrela barbuda da bola. Mediática, amada e detestada figurinha, o pequenote argentino tira-me do sério. Vou mesmo mais longe: odeio Messi. Não leitor, não sou um desses lunáticos e desequilibrados sofredores...

Páscoa sem Quo Vadis já não é Páscoa

P

Após décadas de repetições televisivas por altura da Páscoa, não dei que fosse transmitido este ano o filme Quo Vadis, realizado em 1951 pelo norte-americano Mervyn LeRoy, com Deborah Kerr, Robert Taylor e Peter Ustinov como protagonistas, e estrelas em ascensão, como Sofia Loren ou Elizabeth Taylor, ainda adolescentes, em papéis secundários. Girando em torno das perseguições aos cristãos na Roma...

A lição de Amândio Silva e a sua lenda

A

Ao longo da vida, tive oportunidade de conhecer pessoas fantásticas, algumas a que não dei, na altura, o valor devido – se até Deus se distrai, como vemos quase todos os dias na Síria, o que pode fazer um simples mortal? Apresento hoje, não a todos mas seguramente à maioria dos leitores, o Amândio Silva, que neste 21 de abril está a comemorar 79 anos. Em 1983, o João Tito de Morais sugeriu que...

O milagre português

O

Passos Coelho só tem desgostos: num dia, é o défice de 2016 que cai para os definitivos 2%, no outro é o Conselho de Finanças Públicas a confirmar que esse resultado sem medidas extraordinárias teria sido de 2,5% – o que coincide com o objetivo inicial aprovado pela UE – e no outro ainda é a previsão do défice para 2017, a descer de 1,6 para 1,5, e a de 2018, a apontar já para 1%. Este milagre é...

Quadratura do círculo e peixe grelhado

Q

Decorreram 37 anos sobre o dia em que conheci o Carlos Andrade, na redação do diário Portugal Hoje, ele na editoria Trabalho e Sindicalismo, eu na de Desporto. Ele tinha 21 anos e o mesmo sorriso de hoje. Até 1984, estivemos juntos no semanário Off-Side e depois cada um foi à sua vida. Acompanhei-lhe a carreira de perto, até porque fui ouvinte fiel do Flasback, que moderou na TSF, e ainda hoje...

Alexandre Pais

Arquivo

Twitter

Etiquetas