Alexandre Pais

TagParece que foi ontem

Cobardolas armados em valentões

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A capa da SÁBADO de há três semanas, com o primeiro presidente do Sporting, tocou no vespeiro do futebol e provocou uma caterva de comentários insultuosos nas redes sociais bem à medida dos valentões que insultam sob o que pensam ser a protecção do anonimato. Recordei logo uma história de 2012 e 2013, em que um anormal se dedicava a caluniar quase diariamente diversos jornalistas, recorrendo a...

E foi assim que Jesus me apareceu

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Já tinha visitado o jornal no início do Estádio Record, durante o Euro 2004, levado por um amigo, o jornalista José Ribeiro. Mas nessa altura não era ainda a estrela da companhia – estava apenas em trânsito do V. Guimarães para técnico do Moreirense. Só voltaria ao Record em 2012, já ao serviço do Benfica – que conduzira à conquista do título dois anos antes – e no final de uma temporada em que...

Lembram-se de Adriana Sheldon?

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“A verdadeira pátria é aquela onde encontramos o maior número de pessoas que se parecem connosco” – Stendhal, escritor francês, 1783-1842 Dois anos depois de ter sido criada, em 1986, a Rádio Cidade, com estúdio na Amadora e ainda pirata, desfrutava já de grande popularidade. Fundada pelo brasileiro Rui Duarte e dirigida no terreno pelo filho Ruizinho, Rui Duarte Júnior, adoptara uma linguagem...

O dia em que o CM não quis o velho

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“Quando ganhas, és um velho profissional. Quando perdes, és um homem velho” – Charlie Conerly, jogador da NFL (futebol americano), 1921-1996 Decorria, se bem me lembro, o ano 2000, quando a minha filha Teresa Pais veio de Linda-a-Velha a Lisboa para falar com o administrador Miguel Ribeiro e Silva, então na Cofina (Investec), e com o qual trabalhara no grupo de Francisco Balsemão. Ele convidou-a...

O dia em que me despedi de uma lenda: Miguel Di Pace

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“De tanto ouvir falar do seu génio, do seu estilo e da sua elegância, fecho os olhos e até parece que o estou a ver” – Rui Dias, jornalista, sobre Di Pace Entre os 7 e os 12 anos, perdi poucos jogos do Belenenses, no campo das Salésias. Ia com o meu pai da nossa casa, na Estrela, e descia a Av. Infante Santo até ao eléctrico que nos levava a Belém. Em 1953, tinham chegado para os azuis três...

A minha vida começou com Dacosta

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“Por vezes, as pessoas não querem ouvir a verdade porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas” – Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, 1844-1900 “Lidei com o analfabeto José Saramago, o analfabeto José Cardoso Pires, o analfabeto Urbano Tavares Rodrigues, o analfabeto Sttau Monteiro…” – são palavras carregadas de ironia do escritor e jornalista Fernando Dacosta, numa passagem da...

A noite em que Julio Iglesias e Amália cantaram juntos

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Em Agosto de 1988, Ray Charles, então “o único génio vivo”, segundo Sinatra, cantava no Casino Estoril, um mês depois de Julio Iglesias, de 45 anos e no auge da sua carreira, ter actuado no Salão Preto e Prata, ao qual regressaria, aliás, várias vezes. Na noite de estreia, com todas as mesas repletas, apesar do preço elevado do jantar para quem não fosse penetra, o cantor espanhol surpreendeu...

O meu inesquecível jantar com a mulher do "Rei"

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Terminava o Verão de 1989 quando Roberto Carlos voltou a Lisboa. Eu tinha perdido o seu concerto de 1981, no Estádio de Alvalade, e não faltei ao encontro no Casino Estoril, até porque fui distinguido com um privilégio único: jantar, numa mesa junto ao palco, com a mulher do Rei, a belíssima Myrian Rios, e com o colunista social brasileiro Walter Magalhães, amigo da actriz que levava então dez...

O meu inesquecível jantar com a mulher do “Rei”

O

Terminava o Verão de 1989 quando Roberto Carlos voltou a Lisboa. Eu tinha perdido o seu concerto de 1981, no Estádio de Alvalade, e não faltei ao encontro no Casino Estoril, até porque fui distinguido com um privilégio único: jantar, numa mesa junto ao palco, com a mulher do Rei, a belíssima Myrian Rios, e com o colunista social brasileiro Walter Magalhães, amigo da actriz que levava então dez...

Há sempre alguém que julga poder mandar nos jornalistas

H

“Para plantar, há escolhas; para colher, apenas o que plantaste” – provérbio oriental Ao longo de uma carreira de meio século foram inúmeras as situações em que, como director ou simples repórter, me senti condicionado – e desde logo porque venho ainda (ai, ai…) dos tempos da Censura. Não sinto hoje a nostalgia do trabalho diário ou da pressão dos resultados, o que me faz falta é uma...

Alexandre Pais

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