O último debate entre António José Seguro e António Costa não trouxe luz. Ambos insistiram em bater na tecla do que não nos interessa: a animosidade que sentem um pelo outro, com Seguro sempre incapaz de se conter. E no que é realmente importante as ideias expostas foram pouco claras e enredaram-se nos conceitos vagos que permitirão, amanhã, decidir num sentido ou no oposto.
Valha a verdade que os candidatos a candidato não precisaram de muito tempo para dizer ao que vinham, já que na questão inicial que lhes foi colocada por João Adelino Faria – com um perfil demasiado discreto para moderar combates de galos – não podiam ter sido mais claros. Uma das primeiras medidas que tomariam, chegados ao poder, seria a reposição “imediata” das pensões, mas, claro, apenas “quando a economia o permitir”, ou seja, teríamos um “imediato” para durar anos. Ora bolas.
E se o debate da TVI foi visto por um milhão e meio de espectadores e o da SIC por 1,1 milhões, o terceiro, o da RTP, ficou-se por 900 e tal mil. Sábios, os portugueses já perceberam tudo.
Antena paranoica, Correio da Manhã, 27SET14
Quanto ao PS estamos entendidos
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