Alexandre Pais

Diários vendem menos 10,7 milhões de exemplares em 2013

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O relatório da APCT, hoje divulgado e referente ao período janeiro/outubro, mantém a tendência global de queda de vendas em banca, de 2012 para 2013, tanto nos diários portugueses como nos semanários. Outubro foi também, para a maior parte dos títulos, o pior mês do ano e até o pior mês de sempre – o que sublinha a tendência de descida mesmo em relação ao primeiro semestre do ano em curso.
Diários
Correio da Manhã – De 119 259 exemplares para 112 840, menos 5%. Em outubro, 108 073 exemplares
Jornal de Notícias – De 64 054 para 56 694, menos 11%. Em outubro, 53 440
Record – De 53 479 para 48 030, menos 10%. Em outubro, 42 573
O Jogo – De 22 211 para 18 812, menos 15%. Em outubro, 16 332
Público – De 21 691 para 18126, menos 16%. Em outubro, 16 813
Diário de Notícias – De 15 205 para 13 469, menos 11%. Em outubro, 13 185
i – De 4 396 para 3 876, menos 12%. Em outubro, 3 551
Diário Económico – De 4 645 para 3 431, menos 26%. Em outubro, 3 491
Negócios – De 2 582 para 2 250, menos 13%. Em outubro, 2 296 exemplares
Semanários
Expresso – De 83 710 exemplares para 78 882, menos 6%. Em outubro, 78 710 exemplares
Sábado – De 41 433 para 37 621, menos 9%. Em outubro, 30 646
Visão – De 39 689 para 35 657, menos 10%. Em outubro, 31 625
Sol – De 17 197 para 13 105, menos 24%. Em outubro, 11 997 exemplares
A azul os resultados que ficam como o pior mês do ano (ou dos últimos anos ou de sempre).
Por estes números se verifica que os nove diários de circulação nacional paga deixaram de vender, de 2012 para 2013, uma média de 29 994 exemplares/dia, o que dará, ao final do ano, cerca de menos 10,7 milhões de exemplares e um valor muito semelhante de receitas em euros.
Haverá ainda a acrescentar as perdas de A Bola, que recusa a auditoria da APCT – precisamente para não se saberem os seus resultados – mas que terá perdido, pelo que se vai conhecendo, mais de 2 milhões de exemplares em 2013. O campeão do prejuízo auditado é, no entanto, o JN, que cai 7 360 exemplares diários – 2,7 milhões no ano – e assim se afasta cada vez mais do líder CM.
Nos quatro semanários, a quebra é de 16 764 exemplares/edição, com o Expresso a perder menos que os concorrentes em percentagem, mas mais em exemplares: 4 828, em média semanal.

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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