Alexandre Pais

De saída da Vogue, Paula Mateus vai continuar a andar por aí

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Em 1988, na estreia de O império do sol”, no Tivoli
Quinze anos após o início de uma virtuosa parceria com a editora internacional da revista, a Cofina vai deixar no próximo verão de levar às bancas a edição portuguesa da Vogue – a última publicação será em agosto. Chegará assim também ao fim um ciclo muito relevante e indiscutivelmente bem sucedido da vida profissional da diretora da publicação, Paula Mateus.
Tive o privilégio de trabalhar com a Paula na revista Élan, há uns bons 30 anos, quando ela substituiu a produtora Ana Maria Lucas. A sua saída para a Máxima, meses mais tarde, constituiu – reconheço-o hoje sem qualquer dúvida – o princípio do fim de um projeto polémico, que entrou no plano inclinado de vendas que o levaria ao encerramento, em 1990, precisamente quando se perdeu a qualidade, o bom gosto e o insubstituível toque de classe das suas primeiras produtoras.
Após um jantar no Bananas, com o escriba, Beatriz Pinto e o ator brasileiro Agildo Ribeiro
Porque o mundo da imprensa é pequeno – e infelizmente não se prevê que cresça – voltámos a encontrar-nos em 2003, quando fui para a direção do Record e a Paula era já uma figura em ascenção no universo Cofina. Cada um na sua vida, víamo-nos de vez em quando, agora nem isso. Motivo para que expresse aqui a minha admiração pela Paula Mateus, uma mulher que continuará a andar por aí a dar-nos o melhor de si. Chapeau!
Parece que foi ontem, Sábado, 25MAI17

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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