A capa da SÁBADO de há três semanas, com o primeiro presidente do Sporting, tocou no vespeiro do futebol e provocou uma caterva de comentários insultuosos nas redes sociais bem à medida dos valentões que insultam sob o que pensam ser a protecção do anonimato.
Recordei logo uma história de 2012 e 2013, em que um anormal se dedicava a caluniar quase diariamente diversos jornalistas, recorrendo a toda a espécie de palavrões. Foi tamanha a sanha persecutória que um dia pedi ao escritório de advogados de Carlos Cruz que accionasse judicialmente o mentecapto escondido atrás de um pseudónimo.
Identificado e constituído arguido, logo a valentia se transformou em medo. Pediu desculpa, deu conta das desgraças da sua vida, implorou que retirássemos a queixa… O lobo era, afinal, um cordeirinho, e uma pequena doação a uma instituição beneficente ficou como preço de largas dezenas de e-mails carregados de impropérios. Safou-se dessa.
O défice de educação e o excesso de frustrações fazem do insulto anónimo o escape dos invejosos e dos cobardes. Pobre país, este.
Parece que foi ontem, Sábado, 18JUN15
Cobardolas armados em valentões
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