Alexandre Pais

CetegoriaGeral

‘Festa de verão’ da TVI: puro plástico

&

A ‘festa de verão’ da TVI arrisca-se a ser eleita a ‘piroseira do ano’. Para lá da falta de algumas figuras de peso da estação e da reduzida presença de basbaques em férias, o vazio das palavras e os falsos risos incontidos destruiriam qualquer objetivo – se o houvesse. Até a pretensão de um encontro de “família” soou a oco. Sabemos bem que numa empresa em que todos são concorrentes e muitos se...

CR7 no Atleti? Uma opção contranatura e suicida

C

Se há coisa que muitos portugueses não toleram é o triunfo na vida de um dos seus. Não perdoam que quem se preparou melhor, trabalhou mais, resistiu ao sofrimento e lutou por um lugar ao sol – fosse nos negócios, na política, na televisão ou no futebol – haja conseguido ‘chegar lá’. Porquê ele e não eu? – perguntam, como se tudo fosse uma questão de sorte e os mandriões tivessem, talvez por...

Debate da CMTV ganha ao da RTP

D

Quando falta a imaginação, os formatos estão finitos ou se esgotou o orçamento, recorre-se a um enésimo programa com criancinhas a fingir que cantam. Foi o que fez de novo a TVI, utilizando protagonistas indefesos perante o ‘falhanço’ que permanecerá para a sua vida após a inevitável quebra das expectativas – seja de imediato, no palco, ou mais tarde, no despertar do sonho. E as audiências são...

Contas certas são para gente retrógrada

C

Falido e com mil e 400 milhões de euros de passivo – valor próximo do ‘acumulado’ conjunto dos três maiores clubes portugueses – o Barcelona conseguiu vender alguns ativos e reduzir os salários de outros para fechar com balanço positivo a época de 2021-22 e meter com isso o ‘fair play’ financeiro na gaveta. E mal se iniciou a nova temporada logo voltou a gastar à tripa forra: em dois ou três...

Nem dez ‘Pedrógãos’ evitariam o desleixo

N

A violência dos incêndios que varrem o país dá-nos uma certeza: nem que houvesse um carro de bombeiros em cada lugar o vento deixaria de espalhar o fogo, provocando a destruição aterradora a que temos assistido. Depois, de acordo com as antipatias e simpatias partidárias, acusa-se o Governo de ‘descoordenação’ e de falta de competência ou atribui-se o mal a causas naturais e ao endémico desleixo...

PSD tem duplo drama

P

Terá dito pouco aos militantes, sempre mais focados na querela partidária – à boa maneira portuguesa – a parte inicial do hábil discurso de Luís Montenegro no dia de abertura do congresso do PSD. Mas o novo líder tocou certeiramente no drama que o partido tem de resolver com urgência – se não quiser ter apenas mais um presidente. Afinal, o que foi feito de errado ou mesmo não foi feito pelos...

O ignorante atrevido

O

Bem andou a TVI quando se viu livre da ‘Santinha da Ladeira’ e lançou ‘Goucha’ no horário de ‘Júlia’, enfrentando a SIC. De estatuto semelhante, um mais comedido, a outra mais hábil a puxar pelo chorinho, eles assinam momentos para a história da televisão em Portugal. A entrevista de Manuel Luís a Judite Sousa, por exemplo, ou a de Júlia à mãe da jovem Beatriz – que passou pela provação do...

Vêm aí greves para o Guinness

V

Neste verão, sobram temas de alternativa ao da guerra na Ucrânia: entre o caos hospitalar, os incêndios, a seca e as subidas dos combustíveis o diabo escolherá. A verdade é que se os fogos, a falta de água e o preço do crude resultam de fenómenos que não controlamos, a situação nos hospitais podia estar resolvida há décadas se a saúde em Portugal não estivesse refém dos lóbis corporativos e da...

Saberá Roger Schmidt onde se veio meter?

S

Uma vez, o presidente do meu clube quis ter a gentileza de me comunicar em primeira mão o nome do novo treinador. E escreveu: “Vai ser o Rui!” Boa notícia, pensei, já que Rui Jorge tinha feito um grande trabalho nos juniores e respondera com eficácia à chamada para tomar conta, por duas ou três semanas, da equipa principal. Pelo sim, pelo não, confirmei: “O Rui Jorge, não é?” Mas a réplica abalou...

Quatro cromos no ‘Casados’ que evitavam muita despesa

Q

A SIC não foi capaz de aproveitar todo o potencial da terceira edição de ‘Casados à primeira vista’, que se arrasta como um moribundo à espera do fim. Começou-se por destruir o conceito, modificando a sequência lógica do programa. As ‘cerimónias de compromisso’ deixaram de ser uma espécie de galas das noites de domingo e passaram a ser repartidas por vários dias, em episódios com repetições...

Alexandre Pais

Arquivo

Twitter

Etiquetas