Alexandre Pais

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Miguel Di Pace: maestro azul sofre de Alzheimer

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Chegam-me da Argentina notícias muito tristes. Miguel Di Pace, o grande jogador argentino do Belenenses da década de 50, e hoje com 84 anos, sofre de Alzheimer. E como se isso não lhe bastasse, foi assaltado, e violentamente agredido, na sua quinta de Mar del Plata, Argentina. Tive não só a felicidade de o ver jogar – ainda nas Salésias! – como também o grande prazer de o receber (eu e o meu...

Dossier has been: uma capa com azul

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“Revista semanal de todos os espectáculos”, não pertence à coleção de primeiras edições que venho apresentando aqui no blog, mas guardei esta “Noite e Dia” por ter na capa do n.º 10, de 1 de dezembro de 1975, parte de uma equipa do Belenenses – Freitas, Sambinha, Melo, Vasques, Artur Jorge e Pietra – cujo poster vinha no interior. Quando o encontrar, publico-o...

Fecho da piscina olímpica do Restelo foi um ato de coragem

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Foi um dos mais belos sonhos, um anseio de décadas de milhares de belenenses, que a irresponsabilidade de sucessivos dirigentes azuis destruiu cruelmente. Na sua mercearia de bairro, o sr. Manuel faz assim: junta o dinheirinho das vendas diárias e daí paga a renda da loja, a água e a luz, o salário do ajudante e os seus fornecedores. Repara ainda uma torneira que começou a pingar e substitui a...

O mau sinal de Rui Gregório

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Sou apoiante do atual presidente do Belenenses e só lamento que não tivesse chegado (ainda) mais cedo à liderança do meu clube. Isso quer dizer não que esteja ou venha a estar de acordo com todas as suas decisões – decididamente não nasci para “yesman” – mas que serei solidário com as opções que tomar, mesmo aquelas que o futuro possa transformar em insucesso. O realismo e a verdade são...

Hoje vou votar

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Independentemente das minhas responsabilidades profissionais, tenho procurado que os leitores saibam sempre o que penso e as opções que defendo. Sou nesta altura diretor de “Record” e devo proteger a isenção do jornal e a sua equidistância face aos interesses, sejam políticos, religiosos, empresariais ou clubísticos. Mas sou igualmente sócio do Belenenses há 53 anos e nunca deixo de me...

Uma vida, cinco jogos mágicos

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São quatro os jogos da minha vida. O primeiro foi o da histórica vitória do Belenenses sobre o Sp. Braga, 9-3, na época de 1958/59, já no Restelo, com uma exibição divina de Matateu. Depois, veio o célebre Portugal-Coreia do Norte, 5-3, no Mundial de 1966, com a cavalgada incomparável de Eusébio. Seguiu-se a final do Mundial de 1970 e os 4-1 do Brasil à Itália, com Pelé a maravilhar o Planeta...

O adeus a um fazedor de campeões e educador cruel

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Hoje, não me faltariam temas. Desde logo o Belenenses, que escapa ao último lugar da Liga e que só desce por não ter ganho apenas um dos três jogos que disputou no Restelo com as outras equipas do fundo da tabela: Leixões, V. Setúbal e Olhanense. Ou também a conquista da Taça de Portugal de futsal, um êxito extraordinário de jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos entusiastas, que não se...

O dilema do Belenenses: continuar na mesma ou parar para pensar

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O Belenenses vive um dos momentos mais conturbados – e perigosos – da sua história. As derradeiras culpas pertencem, obviamente, à direção de Viana de Carvalho, pelas erradas opções que fez na escolha de técnicos e jogadores, mas cabem também a todos os belenenses que elegeram, antes, dirigentes sem qualquer capacidade para liderar o clube. O dramatismo da situação podia e devia ser aproveitado...

Alexandre Pais

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