Alexandre Pais

TagAntena paranoica

Os cabotinos são agentes do inimigo

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Em Hollywood, não faltam estrelas desempregadas. E não, não se trata de mais um drama nascido da pandemia, mas de um velho problema. A indústria do cinema leva muito a sério a lógica do negócio e apesar de alguma cedência ao peso dos nomes no cartaz e aos caprichos de quem paga o filme, o “casting”, que escolhe os atores com o perfil certo para os papéis, é para ser respeitado. Por cá, os...

Mendes, Goucha e Fátima: peixes de águas profundas

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Como espectador, tanto me diverte assistir a um bom programa como ver a deceção de alguns espevitados quando peixes de águas profundas, dados como extintos, voltam a dar sinais de vida. Aconteceu isso com “O preço certo”, da RTP1, primeiro após o fogo fátuo de Cristina com “Apanha se puderes”, da TVI, e depois com a crise pandémica que suspendeu os “diretos”. Fernando Mendes, que já recuperara...

E a TVI pariu um rato com o "Dia de Cristina"

E

A TVI anunciou o “Dia de Cristina” com tal estardalhaço que se criou uma onda de expetativa: que momentos inovadores em televisão iríamos ter? Decorrido o evento, logo se concluiu que a montanha pariu um rato. Durante longas horas, a apresentadora exibiu-se em conversas banais com amigos convenientes – e inconvenientes… – sempre com o espalhafato que é marca da casa. Inovação só nos cenários...

E a TVI pariu um rato com o “Dia de Cristina”

E

A TVI anunciou o “Dia de Cristina” com tal estardalhaço que se criou uma onda de expetativa: que momentos inovadores em televisão iríamos ter? Decorrido o evento, logo se concluiu que a montanha pariu um rato. Durante longas horas, a apresentadora exibiu-se em conversas banais com amigos convenientes – e inconvenientes… – sempre com o espalhafato que é marca da casa. Inovação só nos cenários...

O tremendo risco de Cristina Ferreira

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Na TVI, Cristina Ferreira segue pelo caminho de deslumbramento e auto-afirmação que tanto a pode levar à glória como fazê-la cobrir-se de ridículo. A arrogância só se perdoa aos vencedores. Em vez de entrar em Queluz de pantufas, a nova diretora logo deu a ideia de ter esbarrado antes, na SIC, numa estrutura profissional não capturável pelo novo-riquismo televisivo. Aquele com que ela agora...

Maria Botelho Moniz ainda está verde

M

Júlia Pinheiro e Fátima Lopes são imbatíveis naquele período da tarde em que os seus programas lançam os dramas mais pungentes. Seguem os casos com atenção e parecem mesmo comover-se, mas não. Ou não demasiado. Impotentes perante a dor, são como médicos face a doentes incuráveis: recebem-nos com a cara número três, a do pesar profissional, ossos do ofício. Já a novata Maria Botelho Moniz está...

E ninguém os demitiu!

E

Nesta crónica, a número 500 e tal (!), que assinala a passagem de dez anos – ai, ai… – sobre a publicação da primeira, aqui no CM, deixo de parte a televisão para exorcizar um demónio que não me larga. Em agosto, aplaudi os esforços da diplomacia portuguesa a favor da abertura do corredor aéreo com o Reino Unido, uma medida vital para a nossa economia. Presidente e primeiro-ministro envolveram-se...

Ninguém quer saber dos idosos maltratados

N

Não me incomodou muito a canalhice da divulgação da conversa em “off” do primeiro-ministro. É o país de delatores que temos. Como não me chocou a pulhice com Vítor Gaspar, em 2012, quando o então ministro das Finanças quis mostrar serviço ao congénere alemão, foi apanhado pelos microfones e viu o seu confrangedor diálogo rapidamente difundido – com o aplauso de algumas virgens ofendidas que...

Uma estrela única na TVI

U

Por três semanas, Maria Botelho Moniz tomou de Manuel Luís Goucha o “Você na TV!” e terminou (?) o desafio aprovada por distinção. Com exceção de alguns “balanços” matinais do “BB”, não liderou as audiências, é certo, mas antes já não era a TVI que mandava nas manhãs. Além do mais, enfrentou, na SIC, um peso pesado da TV e uma apresentadora que vem dando excelente conta nos trabalhos que lhe...

O sonho de viver sem trabalhar

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Com mais 14 mil espectadores, “A tarde é sua”, da TVI, conseguiu na terça-feira um feito raro: superiorizar-se a “Júlia”, da SIC, graças ao recurso a um golpe infalível: uma história de sexo. Fátima Lopes teve o apoio da competência de Teresa Paula Marques na condução da conversa com uma suposta vítima, no sentido moralista que os canais sempre dão aos temas escabrosos em horário “familiar”. O...

Alexandre Pais

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