Alexandre Pais

Últimas histórias

O caminho que resta a António Costa para restaurar a confiança perdida

Os últimos dias não deixam margem para dúvidas: por longos meses, iremos ter reportagens diárias sobre o atraso na recuperação das áreas ardidas, com deputados da oposição a aproveitarem o maná e os canais de TV a seguir-lhes as pegadas, pelo menos até surgirem as cheias ou outras desgraças. O engodo é irresistível, pois por muito que se trabalhe no terreno descobrir-se-á sempre alguém que ainda...

Não nos iludamos: as incompetências vão continuar a matar

A troca de acusações entre sacos da mesma farinha tornou-se pornográfica: a tragédia dos incêndios, com o seu cortejo de morte e destruição, faz com que, havendo poucos inocentes, os culpados se apontem uns aos outros para esconderem as misérias próprias. Cientistas e comentadores, estes divididos entre os relativamente sabedores e os totalmente ignorantes, apontam, para a desgraça, causas...

Três casos exemplares da situação a que chegou a justiça em Portugal

Não sou jurista, manifesto-me como simples observador. Dois marginais matam um homem com requintes de malvadez e são condenados a 17 anos de prisão. Que raio de atenuantes terá o juiz considerado para lhes subtrair oito anos à pena máxima? Por certo, motivos semelhantes aos que levaram outro juiz a suspender a pena a dois valentões que sovaram uma mulher. Nem entro pelo caminho da...

O fax de Macau e o meu amigo João Tito de Morais

No dia em que foram conhecidas as acusações do Ministério Público a José Sócrates, recuei a 1990 para recordar o caso Emaudio ou do fax de Macau – durante anos o mais mediático acerto de contas da justiça com a classe política. Esse processo envolveu, entre outros, aquele que foi um dos meus melhores amigos de toda a vida: João Tito de Morais. Acusado de corrupção ativa, foi julgado e condenado...

Deu-se a Svilar o que se negou a Bruno Varela

Os especialistas estão divididos. Os mais ligados ao futebol torcem o nariz à prematura aposta de Rui Vitória no guarda-redes Svilar, lançado aos 18 anos e 52 dias num jogo da Champions com um resultado desportivo desastroso – e a perda de 1 ponto que pode vir a fazer falta ao Benfica para aceder à Liga Europa. Ou seja, as consequências do falhanço do jovem talento estão ainda por apurar. Os que...

Dois jornalistas, dois exemplos

Quando me iniciei no jornalismo, o repórter trazia a informação, sentava-se ao lado do redator e, do seu bloco de apontamentos, debitava os factos para a elaboração do texto. Como hoje, havia jornalistas que escreviam bem mas gostavam do rabinho sentado, e outros, menos aptos para o verbo, cujo faro pela notícia os tornava insubstituíveis – sem eles, não haveria jornais. A comunicação social...

Arquitetos ou amigos das primas?

Passaram as eleições, já dá para protestar. Em baixo, uma foto, minha, mostra como nas recentes obras do Saldanha, em Lisboa, alguém optou por não subir o lancil, nem colocar pilaretes, no passeio central da Avenida Praia da Vitória, o que fez com que os carros dos selvagens destruíssem as plantas e o sistema de rega. Na segunda foto, de Olga Borges, vemos como na Praça Prof. Santos Andreia, em...

Um país que parece um hospício

Ao cabo de meses de pesadelo, o secretário de Estado dos Incêndios baqueou. O seu conselho para sermos proativos e não ficarmos à espera dos bombeiros – nós que pensávamos que podíamos dormir a sesta e deixar arder a casa à vontade… – é definitivo: o homem ensandeceu. É natural porque o país se transformou num hospício. As armas roubadas de Tancos apareceram, de repente e certamente por acaso, no...

A diretora de “social” que percebe até de bola

Caía o ano de 1997 quando conheci a Luísa Jeremias nas instalações do extinto diário 24horas, então a constituir a equipa de jornalistas. Foi um contacto breve porque eu era chefe de redação e deixei de ser, e ela em breve regressaria a A Capital. Reencontrámo-nos em 2001, quando fui dirigir o Tal&Qual e a convidei para chefiar a equipa redatorial. Segurámos a barra – ajudando também a fazer...

A diretora de "social" que percebe até de bola

Caía o ano de 1997 quando conheci a Luísa Jeremias nas instalações do extinto diário 24horas, então a constituir a equipa de jornalistas. Foi um contacto breve porque eu era chefe de redação e deixei de ser, e ela em breve regressaria a A Capital. Reencontrámo-nos em 2001, quando fui dirigir o Tal&Qual e a convidei para chefiar a equipa redatorial. Segurámos a barra – ajudando também a fazer...

Alexandre Pais

Arquivo

Twitter

Etiquetas