Alexandre Pais

re: Vieira & Costa, o Benfica que sobreviveu às intrigas

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Vasco e Red Judge,

Decisões polémicas, discutíveis e difíceis, acontecem em muitos jogos.

Os árbitros têm um trabalho difícil, acrescido já da parca qualidade técnica dos homens do apito.

Quando os lances duvidosos são decididos quase sempre para o mesmo lado, é de torcer o nariz à bondade das decisões.

A justiça da vitória do Benfica é igual à de quase todos os outros todos para trás, incluindo os 25 penalties do Jardel.

É que não é só quando o Benfica ganha, que as coisas acontecem por mérito.

Em relação ao que disseram o Domingos e o presidente do Braga, tenho de vos lembrar a famosa expressão “campeão só na Playstation”. Ainda se lembram de quem a proferiu? É que, um ano antes, o Benfica ganhava pelos erros de arbitragem e agora já ganha por mérito.

O Jesus é um bom treinador que fez a diferença. E o Benfica foi beneficiado, tal como foi prejudicado.

E o mesmo se aplica ao Sporting de Braga, que até teve direito a uma primeira página com um golo, após a bola ter saído pela linha lateral.

Repito, não era preciso dar a entender que o Benfica foi campeão contra o Braga e contra o apito. Até porque isso não corresponde inteiramente à realidade.

Mais especificamente para o Vasco, você faz referência aos outros lances duvidosos do jogo da Luz. Para mim, a cronologia tem relevância e dou-lhe um exemplo em que, em minha opinião, o Sporting foi beneficiado: com o Guimarães, em casa, o Sporting abriu o marcador com um golo irregular e, de seguida, foi-lhe anulado um que era legal. Acha que uma mão lava a outra? Ou parece-lhe que o golo que abre o marcador é mais importante que o que foi anulado?

Saudações.

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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