
Girando em torno das perseguições aos cristãos na Roma Antiga e não sendo uma película de culto, foi muito popular entre nós, no século passado, pela participação, como duplo, do lendário pegador de touros Nuno Salvação Barreto (1929-1996). Não é o filme da minha vida, mas foi seguramente, com O Pátio das Cantigas – de Francisco Ribeiro, Ribeirinho, de 1942 – aquele que vi mais vezes!
Então com pouco mais de 20 anos, Salvação Barreto – que já dirigia o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, que fundou em 1944 (!) – pegou um touro nos estúdios da Cinecittá, em Roma, Itália, dobrando o lutador Buddy Baer que interpreta o papel do gigante Ursus, o criado que com esse gesto heróico salva a vida da cristã Lygia, a amada do general Marcus Vinicius.
Não sou aficionado, mas a propósito de Quo Vadis recordei os inúmeros serões que passei a ver, na RTP, as pegas, de praça a praça, de um homem polémico e corajoso que marcou uma era.
Parece que foi ontem, Sábado, 27ABR17


