Alexandre Pais

O eterno problema das urgências hospitalares

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Em Agosto de 2001, seis repórteres do semanário Tal&Qual – Maria João Vieira, Antonieta Preto, Paula Silva, Catarina Vaz Guerreiro, Sónia Bento e Ângela Santana – deram entrada, à mesma hora, nos serviços de urgência de seis hospitais portugueses – em Lisboa (São José e São Francisco Xavier), Porto, Faro, Amadora-Sintra e Almada.
Em época de férias, procuravam o inferno de sempre: a demora, a desumanidade, o barulho, a sujidade e a desorganização. Entre a chegada e a partida, após atendimento, decorreram períodos que foram desde os 45 minutos no Garcia de Orta, em Almada, às 6 horas e 20 minutos (!) no São Francisco Xavier, o hospital com um dos piores desempenhos – classificado de mau pela repórter – a par do Fernando Fonseca, na Amadora. No pólo oposto, o distrital de Faro, com apreciação global de bom, e o de Almada, com regular mais.
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Catorze anos volvidos e com milhões de euros de cortes a agravar a situação, seria curioso repetir a reportagem? Talvez não valesse a pena: as aberturas de telejornal dos últimos meses, de tão assustadoras, falam por si. O século 21 tarda.
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Parece que foi ontem, Sábado, 26MAR15

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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