From: Estrela Coimbra
[mailto:estrelacoimbra@gmail.com]
Sent: terça-feira, 21 de Agosto de 2012
13:38
To:
Subject: Parabéns ao Sr. Alexandre Pais
pela crónica de opinião “O grande carteirista”
(Sábado)
Caro Sr. Alexandre
Pais,
Li na Sábado, como aliás leio sempre com grande
interesse, a sua crónica de opinião “O grande carteirista” (link
abaixo).
Poderia comentar no seu blog, mas teria de me registar e
prefiro enviar-lhe este e-mail.
Parabéns pela sua
frontalidade!
Sou reformada e sofro na pele o “roubo” que este governo
nos fez…Além disso, 7 anos de trabalho efectivo em Angola (que era
Portugal) não foram contados para a reforma…Escrevi, reclamei, e não me valeu
de nada…Teria de ter pago esses anos num prazo que foi pouco divulgado e que
ainda seria um pequeno balúrdio, embora se pudesse pagar faseadamente. Tentei
pagar depois do prazo e foi-me negada essa
hipótese.
Agora, com o seu blog, já poderei ler as suas crónicas,
sem ter de comprar a Sábado, pois esta crise obriga-nos a restringir
despesas…
Veja o que o meu Amigo (também de Angola) Nicolau Santos
escreveu e com o qual eu concordo em
absoluto:
Nicolau Santos, O
medo que trouxe dinheiro para cá [no
Expresso]:
‘Entretanto, quem tiver um
simples e legal depósito a prazo em Portugal paga desde logo 20% de imposto de
capitais. E a classe média que trabalha por conta de outrem, na qual me incluo,
foi coletada, só em impostos diretos, em 43,5% mais uma sobretaxa extraordinária
de 3,5% em 2011, ou seja, entregou ao Estado 47% dos seus rendimentos em matéria
de IRS. Do que lhe sobrou, gastou parte a comprar produtos que, na sua maior
parte, são taxados com um IVA a 23%. Ou seja, a classe média, na qual me incluo
(e que é manifestamente milionária) entrega ao Estado, entre impostos diretos e
indiretos, qualquer coisa como 70% dos seus rendimentos. Quem vive de
rendimentos do capital, que coloca ilegalmente no exterior, paga uma taxa de
7,5% para os legalizar, podendo mantê-los tranquilamente no exterior.
É
mais uma prova de que a financeirização da economia mundial é profundamente
lesiva da produção e do trabalho. E que este modelo é errado e injusto,
pauperizando a classe média e criando sociedades cada vez mais violentamente
desiguais.’
Desejo que tenha muita Saúde e que continue sempre a
escrever com toda a frontalidade!
Um abraço amigo.
Estrela Coimbra
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From: Bau Sousa
[mailto:bausousa@netcabo.pt]
Sent: sábado, 18 de Agosto de 2012
2:06
To: Sábado
Subject: para
sabermos
Melhores
cumprimentos.
Como leitor/assinante da Sábado li,
como habitualmente, o artigo de Alexandre
Pais.
Sou reformado ao fim de 59 anos
trabalho (tenho 80) com uma reforma miserável, calculada é exemplificada. Nunca
fui funcionário publico, ou seja, não recebo o vencimento que tinha por inteiro
e não beneficio da saude como aqueles. Em que ganhei mais do que devia em
relação aos particulares para ser castigado?
Esta a primeira mentira constante dos
membros governo quando falam e dos deputados que os
apoiam.
Dizem constantemente, ainda hoje o
fizeram, no frente-a- frente da SIC, que o corte de 50% nos
subsídios…
Segunda mentira, nunca apontada por
jornal ou revista alguma.
Senão vejamos por exemplo 3
vencimentos:
783,75 E recebidos 300,74, ou sejam
38 % deveriam ser 391,87
847,54 “
269,51 “ 31,79 % “
423,77
945,20 “
106,15 “ 11,2 % “
472,60
Estes desvios multiplicados por
milhares iguais a milhões
Não será altura de repor a
verdade?
Atentamente
Jorge Bau de
Sousa
Alcochete