Uma primeira referência para Jaime Graça, o antigo Magriço que nos deixou agora. Recordo-o ainda com a camisola do Vitória de Setúbal, nos tempos em que o seu irmão Emídio, outro jogador de excelência, pontificava nos sadinos, equipa de que era até, se bem me lembro, capitão. O Jaime acabaria por ultrapassar a fama do mano mais velho, ao ingressar no Benfica e atingir assim, potenciado seu talento, o patamar superior do futebol. Que descanse em paz.
A segunda palavra do dia vai para o Boavista, emblema histórico, para os seus dedicados associados, de resistência à prova de bala, e muito especialmente para o seu presidente-mártir, Álvaro Braga Júnior, o homem que personifica o inconformismo, a capacidade de luta e a esperança de um novo despertar para um clube que construiu – e com honra, e com glória – momentos magníficos do desporto português. Não sei o que acontecerá a seguir, mas desta batalha importante já o Boavista saiu vencedor. E quem se bate desta maneira só pode, e só merece, viver e ser feliz.
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 29 fevereiro 2012