As arbitragens do Mundial têm sido genericamente boas mas também não é preciso exagerar. Ainda ontem vimos uma grande penalidade a favor da Itália que dificilmente seria marcada… contra a Itália.
Aliás, logo aos 14 minutos, o árbitro “amarelou” um neozelandês – que não tocou na cara de Cannavaro – depois de o capitão transalpino se agarrar ao rosto e fazer o seu número.
E com Kaká foi o que se viu: braço no peito do adversário para se proteger, um gesto dezenas de vezes repetido em qualquer jogo, o apitador a deixar-se ir na representação do costa-marfinense, que se rebolava com “dores” na cara, e “rua” com a estrela do Real.
Ou seja, lá como cá, os árbitros punem o que não viram, o que não aconteceu. Resta esperar que não nos toque hoje outro artista desse calibre…
Passe global, publicado na edição impressa de Record de 21 junho 2010