1. As edições diárias em papel continuarão a perder vendas em banca e alguns títulos terão de enfrentar, de facto, o fantasma de encerramento que os persegue.
2. As edições online, gratuitas, aumentarão a suas audiências e os “desportivos” (Record, A Bola, O Jogo e Mais Futebol) manterão o seu domínio dos sites nacionais (240 milhões de papeviews/mês).
3. O suporte e-paper, pago, confirmará não ser modelo de negócio.
4. A “tablet revolution” avançará muito significativamente, mas a crise que afeta a classe média, somada ao nosso atraso cultural, impedirá a sua relativa massificação, única forma de a tornar rentável.
5. Continuará a crescer a influência do jornalista-google e a decrescer a do jornalista-irresponsavelmente-licenciado e também por isso cada vez mais desempregado.
6. Os sites dos principais títulos portugueses desenvolverão lentamente, muito lentamente, os seus projetos de web TV, perseguindo o sonho de uma presença no cabo e de uma nova fonte de receita.
7. Jornalistas da comunicação escrita, com maior espírito de sobrevivência, intensificarão a sua aprendizagem nas áreas das técnicas audiovisuais.
8. Os canais de televisão iniciarão a sua renovação tecnológica e com ela acelerarão o processo de redução de pessoal.
9. As receitas de publicidade cairão entre 20 e 30 por cento, sendo a rádio e a imprensa escrita, em particular a gratuita, os sectores mais atingidos.
10. O novo Acordo Ortográfico será finalmente adotado pelos órgãos de informação que teimam em resistir-lhe.
Elaborado por solicitação dos autores dos (excelentes) blogues The Extraordinary Life of Steed e AlexGamela.com