Alexandre Pais

ArquivoJunho 2022

Vêm aí greves para o Guinness

V

Neste verão, sobram temas de alternativa ao da guerra na Ucrânia: entre o caos hospitalar, os incêndios, a seca e as subidas dos combustíveis o diabo escolherá. A verdade é que se os fogos, a falta de água e o preço do crude resultam de fenómenos que não controlamos, a situação nos hospitais podia estar resolvida há décadas se a saúde em Portugal não estivesse refém dos lóbis corporativos e da...

Saberá Roger Schmidt onde se veio meter?

S

Uma vez, o presidente do meu clube quis ter a gentileza de me comunicar em primeira mão o nome do novo treinador. E escreveu: “Vai ser o Rui!” Boa notícia, pensei, já que Rui Jorge tinha feito um grande trabalho nos juniores e respondera com eficácia à chamada para tomar conta, por duas ou três semanas, da equipa principal. Pelo sim, pelo não, confirmei: “O Rui Jorge, não é?” Mas a réplica abalou...

Quatro cromos no ‘Casados’ que evitavam muita despesa

Q

A SIC não foi capaz de aproveitar todo o potencial da terceira edição de ‘Casados à primeira vista’, que se arrasta como um moribundo à espera do fim. Começou-se por destruir o conceito, modificando a sequência lógica do programa. As ‘cerimónias de compromisso’ deixaram de ser uma espécie de galas das noites de domingo e passaram a ser repartidas por vários dias, em episódios com repetições...

Ir de férias quatro dias mais cedo pode sair caro

I

Com quase cinco dezenas de jogos nas pernas e 37 anos no CC, compreendeu-se a não titularidade de Cristiano Ronaldo no confronto com a Espanha. E entendeu-se a sua utilização plena no embate com a Suíça – havia um ‘hat trick’ à vista. Já se tornou incompreensível a sua presença em campo durante os 90 minutos contra a República Checa, com o jogo completamente dominado. E dei-me a pensar com os...

Três descidas ao inferno

T

As imagens terríveis da guerra relativizam a imensa tristeza da vida. Em poucos dias, foi possível descer vários degraus dos infernos como se de um passeio se tratasse. Veja-se o caso de João Rendeiro, cuja despedida reuniu uma dúzia de pessoas, entre as quais nenhuma, por certo, das que se fizeram amigas do seu poder e do dinheiro que ‘geria’. Ficará a eterna dúvida: para que acumulou tanta...

Uma rua mais de espinhos do que de flores

U

Não, só velho não chega. Talvez precise mesmo de ficar patarata para conseguir achar alguma graça às novelas produzidas para adoçar a senilidade e recolher as simpatias de quem já não está para mais chatices na vida. A ‘moda’ terá começado em 2013, com ‘Bem-vindos a Beirais’, na RTP, cujo humor ‘naif’ nos tocava e fazia sorrir. Correu tão bem que vieram os sucedâneos, com menor frescura de...

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