Alexandre Pais

ArquivoJunho 2016

Nuno Rocha e os blue jeans das mulheres do "Tempo"

N

Fundado em 29 de Maio de 1975, mesmo às portas do Verão quente, o semanário Tempo, se não tivesse encerrado em 1990, teria agora 41 anos. Lançado para dar combate à esquerda dominante, era dirigido pelo jornalista e administrador Nuno Rocha, também conhecido por Nunocha e com quem me cruzei no Diário de Lisboa, entre 1972 e 1974. O Nuno era um homem controverso e autoritário, um conservador bem...

Não chegámos prà Islândia… nem prò Butão!

N

Tenho um amigo que vive à frente do tempo: ele sabe sempre o que fazer para resolver um problema antes de a questão se colocar. Posso pôr-me enfim ao seu nível e dar o meu contributo para a hipótese de termos de despedir o engenheiro do penta, caso levemos, já no sábado, em Paris, uma cabazada das antigas dos austríacos – que vão ter de se esfarrapar todos depois da derrota com a Hungria. É que...

Algo não bate certo com o valor da Seleção

A

Nani chegou a acordo para se transferir para o Inter de Milão; Renato Sanches custará pelo menos 35 milhões de euros ao Bayern de Munique; o Valencia rejeitou uma oferta de 40 milhões do Chelsea por André Gomes; o Borussia Dortmund vai pagar 12 milhões ao Lorient por Raphael Guerreiro; o Real Madrid irá prolongar por mais um ano (até 2018) o contrato de Pepe e quer manter Fábio Coentrão no...

Tudo em grande forma e eu de pé atrás

T

Sexa, o Presidente, deu conhecimento aos portugueses de que os jogadores da Seleção estão “em grande forma”, repetindo assim a garantia ouvida da boca de Sexa, o primeiro-ministro, de que Cristiano está “em grande forma”. Por mim, nada de dúvidas. Porque as declarações dos principais responsáveis políticos do País, assentando na fé, trazem a chancela de dois por vezes irritantes conhecedores de...

Futebol, o grande ditador

F

Comecei a ir à bola com o meu pai no início da década de 50 (ai, ai…), dei uns toques entre os 5 e os 55 anos, iniciei a atividade jornalística a trabalhar nos estádios, fiz comentários na rádio e na televisão, dirigi três jornais desportivos e terminarei o percurso profissional a escrever sobre futebol. Tudo isto para dizer que devo a minha vida aos maluquinhos como eu que não podem passar sem o...

Enciclopédia do futebol com a marca Tovar

E

“Sábio é o pai que conhece o seu próprio filho” – William Shakespeare, dramaturgo inglês, 1564-1616 Filho de um dos maiores talentos do jornalismo da minha geração, com quem tive o privilégio de poder trabalhar – o grande e sempre presente Rui Tovar –, ele deu-me, há uma boa meia dúzia de anos, um desgosto quando me comunicou que ia abandonar o Record para integrar uma redacção que lhe daria mais...

Mundial, 66 Olhares: eu e mais 65

M

Com o António Magalhães, diretor do Record, fui um dos 66 autores convidados a escrever o livro Mundial 66 Olhares, coordenado pelos historiadores César Rodrigues e Francisco Pinheiro, e há dias lançado pelas Edições Afrontamento. Trata-se de uma obra com um olhar original sobre o 3.º lugar da Selecção no Mundial de futebol de há 50 anos, que vai para além da epopeia dos Magriços e nos oferece...

Ataque a escolas privadas é de uma violência absurda

A

Sou a favor tanto da escola pública como da privada, esta última para quem a possa suportar. Acho, por isso, um abuso de utilização dos meus impostos que o Estado subsidie o ensino privado a quem o prefere ao público invocando o direito de escolher mas esquecendo-se do dever de pagar. Discordo, no entanto, da decisão do Governo de não permitir, de imediato, a abertura de novas turmas de início de...

Nuno, o reinventor

N

Sinto-me dividido quanto à contratação de Nuno Espírito Santo pelo FC Porto. Por um lado, alinho com a estranheza de alguns – e a falta de entusiasmo de quase todos – pela escolha de um técnico de currículo modesto, arrancado ao desemprego e ferido pela calamitosa passagem pelo Valencia, embora, verdade se diga, os seus sucessores não tenham feito melhor. E também pela velha teoria de que os...

Manuel Luís Goucha, a defesa de Gonçalo e a lei da selva

M

Ao longo dos anos tenho aqui sublinhado a minha antipatia pelos programas que exploram os sentimentos das crianças e, em boa parte dos casos, lhes abrem perspetivas irrealistas ou as traumatizam. Mas reconheço que uma boa escolha de quem as acompanha – como acontece com “MasterChef Júnior” – não só minimiza o drama das desilusões, como contribui para uma boa formação dos miúdos. No episódio do...

Alexandre Pais

Arquivo

Twitter

Etiquetas