Um frondoso jardim com oito (!) bancos em que ninguém se senta, talvez por só se ter acesso ao local andando de cócoras, é bem o espelho do desprezo camarário ou da junta de freguesia do Lumiar pelo espaço público num bairro lisboeta da zona de Telheiras. Árvores por podar a impedir a passagem, equipamentos de rega destruídos e abandonados, e ervas altas por todo o lado, a prender o lixo que ninguém recolhe, são exemplos da falta de qualidade de vida numa capital europeia voltada para o turismo e liderada por demagogos. Todo um poema.
Um poema em Telheiras
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