Alexandre Pais

Roger Federer voltou aos seus melhores tempos

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Roger Federer e Rod Laver: os melhores de sempre
Vemos o mítico Rod Laver, sentado na primeira fila do pavilhão com o seu nome, onde decorrem as principais confrontos do Open da Austrália, e lamentamos não ter podido seguir o campeão na sua década de ouro, a de 60. Porque para um adepto não é a mesma coisa ter visto ou não ter visto jogar aquele que é considerado, a par de Roger Federer, o maior tenista da história. Daí que se deva aproveitar a grande e talvez derradeira oportunidade de deslumbramento que Federer está a oferecer-nos, ao recuperar, aos 35 anos e após uma paragem de seis meses, o ténis dos melhores tempos – que lhe deu 17 títulos do Grand Slam, seis Masters (ATP World Tour Finals) e duas medalhas olímpicas, entre 2003 e 2012.
Depois de ter eliminado os números 5 e 10 do ranking ATP, Roger terá agora pela frente o alemão de origem russa Mischa Zverev, n.º 50 mundial, que despachou o n.º 1, Andy Murray. Mischa é irmão de Alexander Zverev, por muitos tido como um futuro líder ATP e que obrigou, há dias, Rafa Nadal a uma quinta partida, num duro e emocionante duelo de quase cinco horas. Alexander tem Federer por referência, o que não o impediu – em junho, aos 18 anos (!) – de afastar o suíço da final do torneio de Halle.
O open dos antípodas tem sido, aliás, um festival de surpresas, com muita gente nova a despontar e alguns “insurgentes” a renascer, como é o caso do uzbeque Denis Istomin, n.º 117 (!) do Mundo, que eliminou Novak Djokovic. Mas restam Nadal, Wawrinka, Tsonga e Federer – quase tudo, afinal.
Canto direto, Record, 23JAN17

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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