1 – Que recordação guarda de Artur Agostinho?
– A melhor entre as melhores. Conheci-o nos anos 60, quando trabalhei na Emissora Nacional, e reencontrei-o em 2005, no almoço em que o convidei para voltar a escrever no Record.
2 – Que marca deixou no ‘Record’?
– Uma marca inapagável, eterna. Pelo que realizou, pela injustiça da sua demissão, pela felicidade do seu retorno, pelo patrocínio do Prémio Record Artur Agostinho, que entregamos anualmente ao Desportista do Ano. Ainda em Dezembro último o Artur esteve em Madrid, a entregar o troféu a José Mourinho.
3 – Esta notícia apanhou-o de surpresa?
– Não, infelizmente esperava-a há duas semanas, desde que o Artur foi internado.
4 – Quais as maiores qualidades que enaltece, quer a nível profissional, quer a nível pessoal?
– A nível pessoal, a gentileza, que era cativante. A nível profissional, a qualidade suprema, inatingível para mim e para o comum dos mortais. Agostinho era um deus.