Aconteceu agora com a Seleção o fracasso esperado: esta altura da época, repleta de viagens e de competições – Champions incluída – em fases decisivas, é a pior para exigir um esforço suplementar aos jogadores, cuja vida depende dos êxitos conseguidos pelos clubes que lhes pagam.
Como se não bastasse, o desafio com o Equador era particular, “a feijões”, ou “amigável” como dizem e escrevem alguns plumitivos. Haverá jogos que não sejam amigáveis?
Depois, a Portugal faltou Pepe, que é pelo menos meia defesa, não jogou Rui Patrício, que é capaz de ser outra meia, e Cristiano Ronaldo – mesmo que não se note porque continua a deixar tudo em campo – anda preocupado com a hipótese de um dos seus “tobillos” (tornozelos), o deixar ficar mal nos duelos mortais com o Manchester United e na visita, não menos letal, a Camp Nou, para a segunda mão da Taça do Rei.
Não façamos deste inêxito da Seleção um drama, deixemos o pau ir e vir, e folgar as costas. Dentro de um mês e meio, sim, aí vai ser de baba e ranho.
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 8 fevereiro 2013