Longe do que sucedeu com a primeira temporada, que terminou ao 13.º episódio, a segunda série de “Pesadelo na cozinha” fina-se amanhã, com o décimo.
Não será pela quebra de audiência que iremos deixar de ver Ljubomir Stanisic em ação, pois o programa tem liderado desde a estreia e aumentou até o seu público quando chegou a concorrência de “Casados à primeira vista”, da SIC.
Tendo em conta os apelos de há um mês nos “talk shows” da manhã e da tarde, da TVI, para que os “restauradores” em apuros se inscrevessem, tudo se inclina para um final por falta de mártires. Ou seja, não há mais palhaços. É provável que os potenciais candidatos se tenham assustado com os enxovalhos a que deveriam sujeitar-se e com a relativa modéstia das transformações, havendo ainda o histórico: a maioria dos restaurantes remodelados alterou as propostas do “chef” ou optou pelo regresso à decadência anterior e à falência.
Como se não bastasse, o adiamento de “First dates”, que poderia manter a liderança dos domingos, de dia 25 em diante, agravará o problema da TVI, que não terá o trunfo do sorriso “familiar” de Fátima Lopes para nos fazer esquecer os impropérios gratuitos do jugoslavo que matou a própria galinha dos ovos de ouro.
Antena paranoica, Correio da Manhã, 17NOV18
Não há mais palhaços para alimentar pesadelos…
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