Dia chato o de ontem, em especial para quem tem a obrigação de “papar” os jogos todos, ainda que eu leve aí uma vantagem: como não posso passar seis horas do meu dia colado ao televisor, vou-me amanhando com um olho no burro e outro no cigano.
Desta vez, reduzi a dose apenas para meio olho num dos alvos, já que o futebol de Dinamarca, Japão e Austrália pouco me diz, os Camarões são “só” Eto’o, o Gana não dá o espectáculo de outros tempos e a Holanda vive do talento de dois ou três jogadores – e da fama da “laranja mecânica” que passou.
Hoje, “esqueço-me” do Paraguai, para ver depois, mais fresco, os calaceiros da Itália e os artistas do Brasil. E vou, em especial, entrar em estágio por causa da camada de nervos que me espera amanhã. Tão novo e já cansado.
Passe global, publicado na edição impressa de Record de 20 junho 2010