Alexandre Pais

Agora sim, não haverá mais

A

31 de julho, data a partir da qual há muito decidi que não mais falaria do Record e fecharia de vez o meu ciclo. E porquê só hoje? Porque precisei de mais uns dias para arrumar, física e mentalmente, as questões pendentes, o que me permitirá tocar a vida para a frente sem necessidade de voltar a olhar para trás.

Atualizarei ainda hoje os posts com as mensagens que recebi e que atrás publiquei, infelizmente não todas porque as férias que entretanto gozei me alteraram necessariamente as rotinas, com a perda de alguns textos.

Mas nesta última mensagem afetiva gostaria ainda de, tarde e a más horas, corrigir a falta cometida no meu derradeiro artigo como diretor do Record – “Tempo de partir”, publicado a 18 do corrente e igualmente com post aqui no blog um pouco mais atrás – em que por notória falta de espaço (na edição em papel) não agradeci a pessoas importantíssimas para o meu percurso no Record.

Desde logo, aos diretores dos diversos departamentos da Cofina, com quem mantive uma colaboração leal, profissional e estimulante, um campo de aprendizagem único que me tornou menos teimoso e menos ignorante. Lavro aqui, publicamente, o agradecimento que lhes deixei a título individual, com um grande e sentido abraço. A: Isabel Rodrigues, Hernâni Gomes, Luís Amorim, Paulo Sousa, José Manuel Gomes, Nuno Alves, Ana Fonseca, Ondina Lourenço, João Ferreira de Almeida, Rui Taveira, Nuno Jerónimo, Nuno Mariz, José Luís Oliveira e Mário Rosário – e ao Carlos Rodrigues pelos últimos seis apaixonantes meses.

A seguir, devo uma palavra ao Octávio Ribeiro, diretor do Correio da Manhã e da CM TV, e ao Miguel Pinheiro, diretor da Sábado, que me permitiram escrever durante anos nos respetivos títulos, e me renovaram o convite e a confiança para que, já na próxima semana, possa voltar ao contacto com os seus leitores.

Finalmente, e as últimas são as primeiras como compreenderão, agradeço à minha mulher, Sónia Bento, e às minhas filhas mais novas, Inês e Mariana, a paciência das longas esperas, das tardes e noites a ver futebol e mais futebol – em direto e gravado, um terror – das refeições solitárias, das horas infindas em que devia ter estado com elas e lhes faltei. A causa foi justa mas sem a sua tolerância e o seu apoio nos momentos de pesadelo que não voltarão – prometo! – tudo poderia ter ruído.

E assim aconteceu. Caia então o pano. Até sempre, leitor.

http://cmtv.sapo.pt/futebol/detalhe/alexandre-pais-deixa-o-record.html

http://videos.sapo.pt/aESi8s6iqpcemPMrtpYd

http://videos.sapo.pt/BktwoG4UOkmfccvgWRgi

http://videos.sapo.pt/GZMwDaHZL7oULNOEh4ZI

http://videos.sapo.pt/6ftpJbIk9isWYD72GIGC

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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