Querido Amigo, eras o diretor do Record quando lá cheguei, em 1964, e não sei se hoje ainda há no jornal alguém desse tempo. Foste sempre um grande amigo e um grande diretor.
Lembro as reportagens que fizemos no estrangeiro, com o já falecido António Capela. Foram dias bons.
Depois saíste do Record e foram os nossos almoços na Velha Guarda, no Machado e, curiosamente, como fazias anos em Dezembro e eu em Setembro (também vou fazer 90!), dizias: eu vou à frente. Infelizmente, assim foi, partiste, deixaste-nos.
Querido Amigo, repousa eternamente em paz e até ao dia em que nos encontraremos. Adeus, Artur.
O velho amigo grato
Mendonça Ferreira