A derrota da Seleção frente à Argentina, injusta e ocasional – a grande penalidade no final do desafio podia ter acontecido para qualquer dos lados –, não altera a regra imposta pelos próprios jogadores desde o início da gestão de Paulo Bento: a de se empenharem e lutarem do princípio ao fim das partidas.
Ontem, Portugal voltou a fazer um belo jogo, pleno de garra e determinação, tendo dominado os argentinos enquanto não se iniciaram as substituições. Aliás, bastava atentar na qualidade de cada um dos bancos para se perceber o que aconteceria logo que os titulares começassem a sair.
É verdade que a Argentina não se apresentou em Genebra com alguns dos seus melhores executantes, mas também Portugal atuou sem Ricardo Carvalho, Pepe e Bosingwa, pelo que o argumento de uma “menos valia” sul-americana pode ser facilmente rebatido pela nossa “fraqueza” ocasional na defesa.
O que fica é o que verdadeiramente interessa: a Seleção Nacional mostrou a mesma atitude positiva dos jogos anteriores e mantém os portugueses motivados e confiantes. O que faz toda a diferença.
Passe curto, a publicar na edição impressa de Record de 11 janeiro 2011