Quando vi o empático e apresentável Eduardo Torgal na companhia de quatro mulheres, pensei tratar-se de uma avaliação de encalhadas, mortinhas por arranjar marido. Mas não, era apenas o novo grupo de seis (!) entendidos em relacionamentos – anda por lá a excelente Cris Carvalho, aparentemente remetida à condição de suplente utilizável – contratado pela SIC para descalçar a bota de encontrar candidatos compatíveis para a terceira série de ‘Casados à primeira vista’.
Já aqui apontei as minhas dúvidas quanto à quantidade e qualidade do ‘material’ recrutável, tão mauzinhos são os casais arrolados. É que o programa não pedia ‘coroas’ fora de prazo, mas gente mais nova e mais interessante, mulheres e homens comuns de facto empenhados em dar com o seu par. Como não pedia que impingissem uma morena a quem queria uma loura ou uma ucraniana sonhadora a um brasileiro amigo da boa vida. Ou que juntassem um colecionador de ‘dates’ a uma ‘desesperada’ por formar família. Ou que engendrassem uma possibilidade tão boa de dar tudo errado como a do ‘fogoso’ de Chaves com a ‘esquisita’ de Olhão.
E pensarmos que os três especialistas da versão italiana vão ao pormenor de fazer testes de voz, de olfato e até de atração física para definir os índices de compatibilidade sexual… Pobrezinhos dos nossos!
Antena paranoica, 16abr22