A 28 de setembro de 1940, o meu pai, que prestava serviço militar na Marinha, enviou do Funchal, de bordo do contratorpedeiro Douro, um postal para a minha mãe, em Lisboa, no qual escrevia: “Afinal, houve paquete para levar o correio antes do que se esperava. Mas ainda te não posso dizer nada a respeito do movimento do navio”. Eram momentos de incerteza, estava-se em plena Segunda Guerra Mundial...
Um barco, uma guerra e um casamento
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