Quando era pré-adolescente, a Agência Magno dava cartas, com publicidade na imprensa e uma garagem ampla e soturna a meio da Calçada Marquês de Abrantes, em Lisboa, onde eu passava todos os dias para ir almoçar com os meus pais, que trabalhavam num escritório, 50 metros mais abaixo. Impressionavam-me as carrinhas funerárias de enormes dimensões, geometricamente alinhadas e artilhadas com o...
Crónicas da Sábado: o negócio da morte
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