Quando me meto num táxi, em Lisboa, sinto que mergulho no país real. Começa na qualidade das instalações – por norma envelhecidas e degradadas, muitas vezes sujas e emanando um cheiro em que se mistura o odor a suor, entranhado na cabina, com a lavanda ou o pinho dos ambientadores baratos – e continua na modéstia da apresentação dos motoristas e no comportamento de alguns, sem capacidade de...
Crónicas da Sábado: o taxista frequente
C
