Alexandre Pais

Arquivo2 de Dezembro, 2011

Crónicas da Sábado: o taxista frequente

C

Quando me meto num táxi, em Lisboa, sinto que mergulho no país real. Começa na qualidade das instalações – por norma envelhecidas e degradadas, muitas vezes sujas e emanando um cheiro em que se mistura o odor a suor, entranhado na cabina, com a lavanda ou o pinho dos ambientadores baratos – e continua na modéstia da apresentação dos motoristas e no comportamento de alguns, sem capacidade de...

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