Alexandre Pais

Últimas histórias

António Costa desprezou uma regra dos manuais

Desde que Carmona Rodrigues, em declarações ao Expresso, atribuiu a Fernando Medina a responsabilidade por uma cratera que se abriu na Avenida de Ceuta, que eu não me ria tanto como agora, com a zanga de compadres na candidatura à Câmara do Porto. Começo por achar graça a Rui Moreira, que percebeu tarde que estava a ser embrulhado na trama da aparelhite partidária, sempre sequiosa na autarquia...

Fátima e fé no caminho de um agnóstico

Ao ver agora o excelente Fátima, de João Canijo, com interpretações inesquecíveis – Rita Blanco e Anabela Moreira são sublimes – recordei a minha ligação familiar à Cova da Iria. O meu pai tinha um amigo, António Ramalho, que foi o maior adepto de caminhadas que conheci. Com eles, andei por toda a região da Grande Lisboa e não só: uma subida ao ponto mais alto da serra da Arrábida e depois a...

O bagunceiro vai ganhar porque o mundo está ao contrário

É o exemplo típico do semeador de confusões. Vai à repartição de Finanças não só para resolver um problema com o IRS como para despejar a sua frustração sobre os funcionários, coagindo-os a aceitar as suas regras. Começa a criar distúrbios e um guarda à civil manda-o abandonar as instalações. Desobedece e fica. Para continuar com a desordem, entra em direto numa rede social com o falar manso dos...

A alfândega, o poster e as barbas à Che

Assinei no Record uma crónica sobre o último Sporting-Benfica, que intitulei “O dérbi dos barbudos” porque dos 28 jogadores que atuaram em Alvalade apenas cinco se apresentaram com o rosto escanhoado. É uma moda que atravessa o futebol por todo o Mundo e que me fez recuar mais de quatro décadas, ao tempo em que por cá a malta nova deixava crescer barbas e cabelos como forma de protesto pela...

A diferença entre insultar ou apoiar os jogadores

Não vale a pena sobrevalorizar a capacidade do treinador, a excelência da gestão ou o entusiasmo dos adeptos, tudo fatores importantes e que podem existir ou não: quem vai para o campo e ganha ou perde os desafios são os jogadores. Após a provocação de alguns anormais a Camará e à mulher – que aos insultos responderam com insultos, ninguém é de ferro –, no final da última derrota do Belenenses no...

Nadar e fazer pela vida enquanto outros se afogam

A crise da informação impressa tem explicações várias, que vão do avanço das edições gratuitas online à marcação a tudo o que mexe por parte dos canais de TV – e por vezes em direto, com formação de opinião incluída. A essa realidade não responderam, como deviam, muitos profissionais dos média, que preferem agarrar-se à cabeça até se afogarem do que nadar e fazerem-se à vida. O conforto do rabo...

Como odeio Messi

Cristiano Ronaldo é um dos poucos ou relativamente poucos jogadores que resistem à moda das barbas no futebol. Mais um pormenor a distingui-lo de Lionel Messi, a mais mediática e horrorosa estrela barbuda da bola. Mediática, amada e detestada figurinha, o pequenote argentino tira-me do sério. Vou mesmo mais longe: odeio Messi. Não leitor, não sou um desses lunáticos e desequilibrados sofredores...

Em defesa de Abel Camará

Agora não vou a tempo, já paguei as quotas do ano todo. Mas para janeiro fica prometido: se o “divórcio” entre a direção do Belenenses e a SAD se mantiver, esqueço-me que sou sócio há 60 anos e “desarrisco-me”. Porque é essa situação de animosidade recíproca, essa aberração nascida de incompetências acumuladas ao longo de décadas que criou o ambiente inquinado que permite a meia-dúzia de...

A cambada é a responsável pela violência no futebol

De cada vez que apontamos o dedo a alguém, há três que apontam para nós. Esta lição não foi dada por um filósofo, um mentor espiritual ou um comentador do fenómeno desportivo, mas por homem simples que sabe que o seu trabalho é de treinador de futebol e não de incendiário. E que tem a lucidez de perceber que é preciso travar a fundo nesta ridícula, boçal, insistente e perigosa parada e resposta...

Danilo saturado com vários pontos

Todos dizemos e escrevemos asneiras, todos erramos. Foi com a noção desta realidade – e uma imensa bonomia – que vivi os últimos 20 anos de carreira, trabalhando e convivendo com licenciados em comunicação social, e não só, cuja impreparação jornalística era estarrecedora. Com o tempo, tudo se tem agravado e alguns semi-analfabetos já são hoje editores e chefes, o que significa que...

Alexandre Pais

Arquivo

Twitter

Etiquetas