Alexandre Pais

Uma vida, cinco jogos mágicos

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São quatro os jogos da minha vida. O primeiro foi o da histórica vitória do Belenenses sobre o Sp. Braga, 9-3, na época de 1958/59, já no Restelo, com uma exibição divina de Matateu. Depois, veio o célebre Portugal-Coreia do Norte, 5-3, no Mundial de 1966, com a cavalgada incomparável de Eusébio. Seguiu-se a final do Mundial de 1970 e os 4-1 do Brasil à Itália, com Pelé a maravilhar o Planeta.

Finalmente, registo no meu livro de ouro a conquista da Taça de Portugal de 1989, com o Belenenses a vencer o Benfica, 2-1, na sequência do golo de uma vida do improvável Juanico.

Mas houve um quinto jogo de cuja importância só verdadeiramente me apercebi mais tarde, com o visionamento dos golos: o Real Madrid-Eintracht de Frankfurt, 7-3 (!), da final da Taça dos Campeões Europeus de 1959/60, com os tentos dos merengues a serem apontados pelos geniais Puskas e Di Stéfano, ambos já não propriamente uns meninos.

Foi a 18 de Maio de 1960 – fez ontem 50 anos.

Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 19 maio 2010

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Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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