Nas últimas semanas, ao ver-me no topo do TotoRecord – veremos o que acontece este fim de semana – recuei aos tempos de criança, quando eu e o meu pai inscrevíamos os nossos palpites sobre os resultados do futebol nuns papeluchos fornecidos pelo organizador do jogo clandestino: uma papelaria de bairro. Ainda não havia Totobola e a emoção era total.
Mas nem esse precoce exercício me dá, tantas décadas volvidas, sabedoria especial ou vantagem nas previsões. No painel do Expresso, há uma dúzia de anos, ainda venci uma vez, na soma dos pontos jornada a jornada, mas acabei derrotado na secretaria, ao falhar na indicação dos primeiros do campeonato.
Agora, no TotoRecord – ganho na época passada por Rui Hortelão, diretor da Sábado – sigo de novo na dianteira, com boas hipóteses de não terminar em último. Quanto ao resto, deixo andar. Acreditar na sorte dá um azar do diabo.
Parece que foi ontem, Sábado, 20OUT16
Uma vida a dar palpites e nem assim
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