Alexandre Pais

Um grande jornalista e um homem a sério

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Parte mais um nome mítico do jornalismo português e um profissional de uma espécie que já não se “fabrica”, pelo que, também nesta nossa área de atividade, a crise se instalou.

Cruz dos Santos tinha uma particular admiração por Record e nunca se deixou envolver em querelas estéreis e rivalidades inúteis. Era, ainda por isso, um homem superior.

Poderia ter sido, em 1986, diretor de Record, cargo para o qual foi convidado. Pensou e declinou o convite porque não conseguia ver-se fora do jornal “A Bola”, cujos leitores já servia, então, há mais de 30 anos. 

Agora, deixa-nos, mas fica o seu exemplo: o de que, como as árvores, há também jornalistas que morrem de pé.

Último passe, publicado na edição impressa de Record de 17 maio 2013


 

Parte mais um nome mítico do jornalismo português e um profissional de uma espécie que já não se “fabrica”, pelo que, também nesta nossa área de atividade, a crise se instalou.
Cruz dos Santos tinha uma particular admiração por Record e nunca se deixou envolver em querelas estéreis e rivalidades inúteis. Era, ainda por isso, um homem superior.
Poderia ter sido, em 1986, diretor de Record, cargo para o qual foi convidado. Pensou e declinou o convite porque não conseguia ver-se fora do jornal cujos leitores já servia, então, há mais de 30 anos. 
Agora, deixa-nos, mas fica o seu exemplo: o de que, como as árvores, há também  jornalistas que morrem de pé.

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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