Alexandre Pais

Um certo Portugal que nos deixa

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Apanhou-me de férias a partida de mais uma referência do meu Portugal de adolescente. Camilo de Oliveira deixou-nos, após longa e cruel doença – logo ele que não temia a morte mas apenas o sofrimento, como confessou, na SIC, a Daniel Oliveira, numa notável entrevista de 2011 (foto), tinha então 87 anos.
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Esquecidos pelos historiadores ligeiros da TV recente ficaram os seus tempos de ascensão como comediante, na década de 50, nas revistas do Parque Mayer e, logo no início da RTP, com o Café Concerto das noites de sábado. Em 1964, quando chegou o êxito de O Senhor que se Segue, com Artur Agostinho (foto em baixo), já Camilo era uma estrela.
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Recordo, com nostalgia, aquela tarde de 1962, em Mangualde, em que Camilo e a loura escultural que o acompanhava me perguntaram, na beira da estrada, se havia por ali uma oficina onde lhes desempanassem o carro… Que vida espantosa tiveste, grande Camilo!
Parece que foi ontem, Sábado, 21JUL16

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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