Alexandre Pais

Situação dos imigrantes do Porto: voz aos que não têm voz

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De: St Huss [mailto:voz_do_porto@yahoo.com]
Enviada: terça-feira, 17 de Maio de 2011 23:06
Para: Record
Assunto: situação dos imigrantes porto

Exmo. sr.

Nós os imigrantes residentes na cidade do porto, vimos por este meio Denunciar uma situação tintória dos nossos direitos.
O SEF (Serviço Estrangeiros e Fronteiros) não emitiu as Autorizações de Residência, apesar de termos cumprido as exigências do Artigo 88-2 da lei Portuguesa. Fizemos todos os descontos para segurança Social durante o período de 30 meses mas ainda assim não recebemos até ao dia de hoje, uma resposta do SEF.
Tomamos Conhecimento que os Imigrantes residente em Lisboa. Já conseguiram as respectivas Autorizações, apesar de alguns casos, não obedecerem aos critérios exigidos pelo Artigo 88-2 da lei Portuguesa.
Somos obrigados a chegar á conclusão que Portugal tem duas leis distintas, uma para o norte e outra para sul, pedimos a todas as organização de defesa dos imigrantes que nos ajudem a obter as Autorizações de residência, já que cumprimos todos os requisitos previstos na lei. Dependem de nós para sobreviver, Esposas, filhos, e inclusive pais que estão no nosso país de origem.

Nós temos contribuído para o desenvolvimento económico de Portugal pagamos os nossos impostos e somos cidadãos cumpridores da lei sem as autorizações de residência não podemos encontrar empregos na nossa área de especialização, muitos de nós sofrem física e mentalmente, devido á situação de preclaridade em que nos encontramos, sabemos que é do interesse do governo Português que a força de trabalho imigrante seja a composta por pessoas qualificadas e fisicamente saudáveis sendo assim não entendemos esta duplicidade de critérios no cumprimento da lei.

Com os melhores comprimentos

Imigrante do Porto

Norta da QdoC – Não gosto de mensagens anónimas e gpor norma nunca as leio. Mas chamaram-me a atenção para esta, cujo anonimato se compreende e que dá conta, com mais ou menos razão, de uma situação que pode afetar gravemente a vida de milhares de pessoas… que não têm voz.

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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