A saída de Diakité do Belenenses para o Benfica de Luanda, sendo um prémio justo para o jogador – que a caminho dos 34 anos faz o último bom contrato da sua vida de futebolista – representa igualmente uma baixa de relevo para os azuis, que terão dificuldade em encontrar um substituto à altura do internacional maliano.
Se é certo que ninguém é insubstituível, não é menos verdade que a delicada situação na tabela da Liga e a relativa modéstia das atuações da equipa de Belém – com uma capacidade atacante bastante deficiente – aconselhariam a manutenção até final da época da estrutura base do onze, ou seja, de jogadores fiáveis e regulares, como é o caso do médio que deixa o Restelo.
Com Kay sentado no banco e Diakité fora, perde-se de vez aquele que foi um dos grandes trunfos do Belenenses na temporada passada: a eficácia nos lances de bola parada, com quatro ou cinco “torres” dentro da área adversária. Para um ataque que não concretiza, o desaparecimento desta “ajuda” só piora o cenário. Mas, enfim, nada dura para sempre e a vida continua. Para o que parte e para os que, ficando, terão de resolver os problemas.