Record e Benfica enterram hoje um “machado de guerra”, inútil e incompreensível, que a ambos prejudicava, particularmente em tempos em que sobram prejuízos.
O Benfica aceitou retirar os processos judiciais que instaurara ao nosso jornal e nós fizemos o que nos competia: pedimos desculpa por termos publicado, embora de boa fé, notícias cujos factos subjacentes não tinham fundamento.
Desde que cheguei aqui, nunca mais este jornal deixou de reconhecer os seus erros e de assumir as suas responsabilidades. Voltou a acontecer agora, com um incentivo relevante: o Benfica deu igualmente o passo que só a ele caberia, numa demonstração de “fair play” e de grandeza.
Assim, tudo recomeça hoje na nossa relação de mais de seis décadas. E permanecendo embora a ameaça do que conjunturalmente nos separará, reforça-se também muito daquilo que nos une – que é o que conta.
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 15 novembro 2012